Pacientes com coronavírus são transferidos de Rondônia para Curitiba

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Publicado Terça, 26 de Janeiro de 2021 às 08:49, por: CdB

 

Cerca de 13 pacientes com a covid-19 foram transferidos de Rondônia para Curitiba no início da noite de segunda-feira. Este é o primeiro grupo de pessoas com doença a serem transferidas de Rondônia para outros Estados a fim de aliviar a rede de saúde, lotada em função do aumento do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Por Redação, com ABr - de Brasília Cerca de 13 pacientes com a covid-19 foram transferidos de Rondônia para Curitiba no início da noite de segunda-feira. Este é o primeiro grupo de pessoas com doença a serem transferidas de Rondônia para outros Estados a fim de aliviar a rede de saúde, lotada em função do aumento do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
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Este é o primeiro grupo de 13 pessoas com a doença
Segundo a assessoria da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), órgão da administração indireta vinculada à secretaria municipal de Saúde de Curitiba, a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando os 13 pacientes chegou à capital paranaense perto da 1h30 desta terça-feira. Sete pessoas foram levadas para o Hospital Vitória, administrado pela Feas. As outras seis, para o Instituto de Medicina do Paraná, administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Em nota, o governo de Rondônia informou que os pacientes transferidos apresentam sintomas variando entre leves e moderados, mas precisavam ser transferidos por precaução, a fim de evitar que seus quadros clínicos se agravassem. Em Rondônia, eles estavam sendo atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Campanha de Porto Velho e no Centro de Mediciona Tropical (Cemetron). Ainda de acordo com o governo de Rondônia, a transferência para outros Estados depende da aceitação dos pacientes clinicamente estáveis, sendo voluntária. “Interrogados, a maioria dos pacientes não quis ir”, informou o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, na nota divulgada ontem a noite. Além da aeronave da FAB estar equipada com equipamentos médicos para pronto atendimento caso fosse necessário, quatro médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem da Secretaria Estadual de Saúde acompanharam os pacientes durante o voo entre Porto Velho e Curitiba, distantes mais de 3,1 mil quilômetros. Conforme à Agência Brasil noticiou, até segunda-feira a tarde o governo de Rondônia previa transferir até 50 pacientes para Porto Alegre (RS). Além disso, os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também se ofereceram para receber pacientes com a covid-19 que necessitem de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a secretaria de Saúde de Rondônia, se necessário, as remoções para estes dois Estados serão feitas a bordo de UTIs aéreas do Corpo de Bombeiros ou de aeronaves terceirizadas. Além do avião utilizado na noite de ontem, a FAB disponibilizou uma segunda aeronave equipada para dar suporte às transferências dos pacientes de Rondônia. – É uma logística muito difícil de se fazer. Tem pouquíssimas aeronaves preparadas para o transporte desses pacientes no Estado, portanto, serão transportados gradativamente, em números pequenos. O critério de seleção é rigoroso, pois exige muita cautela para a transferência deles’ – informou Máximo, em nota. De acordo com a secretaria de saúde estadual, a intenção é, tão logo seja possível, começar a transferir ao menos dez pacientes para Cuiabá (MT), onde há vagas disponíveis em UTIs. O governo de Rondônia afirma que ampliou o número de leitos hospitalares no Estado, inclusive com a abertura de um hospital de campanha exclusivo para atendimento aos pacientes da covid-19. O Estado chegou a receber pacientes vindos do Amazonas. No entanto, faltam profissionais de saúde, principalmente médicos. – Estamos aguardando médicos para abrir esses leitos. O Ministério da Saúde já sinalizou a possibilidade de chegar médicos de outros Estados que se disponibilizaram [a ir para Rondônia], e estamos ansiosos por isso, pois assim não haverá mais, possivelmente, a necessidade de transferir pacientes para fora do Estado’ – esclarece o secretário Fernando Máximo, revelando esperar o reforço de ao menos 30 médicos.
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