Operação da PF combate fraudes em aposentadorias rurais

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Publicado Terça, 11 de Julho de 2023 às 11:18, por: CdB

As investigações da segunda fase da Operação Notas Fiscais Falsas apuraram que dois advogados seriam responsáveis por demandar a Justiça Federal por meio de ações judiciais instruídas com documentos ideológica e materialmente falsos. 


Por Redação, com ABr - de Brasília


Para combater fraudes em aposentadorias por idade de trabalhadores rurais, a Polícia Federal (PF) está cumprindo nesta terça-feira mandados judiciais de busca e apreensão em endereços dos investigados na cidade de Alexânia, em Goiás. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis. 




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Economia com revisão de benefícios indevidos é de R$ 3,9 milhões

A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) estima que as fraudes tenham causado um prejuízo de mais de R$ R$ 624 mil aos cofres públicos.


“A economia proporcionada com a revisão desses benefícios concedidos indevidamente, considerando-se a expectativa de vida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), alcança o patamar de R$ 3,9 milhões”, informou a CGINT. 



Advogados envolvidos


As investigações da segunda fase da Operação Notas Fiscais Falsas apuraram que dois advogados seriam responsáveis por demandar a Justiça Federal por meio de ações judiciais instruídas com documentos ideológica e materialmente falsos. 


Segundo a PF, as fraudes permitiam a concessão de aposentadorias especiais (aposentadoria por idade rural) a pessoas que não preenchiam os requisitos legais para a concessão do benefício. 



Falsificação de documentos e estelionato


A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, a Operação Dupla Face, cujo objetivo é a desarticulação de esquemas criminosos voltados para a prática de falsificação de documentos públicos e estelionatos em desfavor do INSS e da Caixa Econômica Federal.


Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Vitória da Conquista. O montante de prejuízo totaliza mais de R$ 60 mil, em empréstimos fraudulentos, além de potenciais outras fraudes que devem estar associadas ao grupo.


Os fatos investigados ocorreram em 2022, quando um dos investigados se fez passar por cidadão aposentado do INSS e conseguiu, através de documentos falsos, obter empréstimo consignado em uma agência da Caixa e, em seguida, desviar os valores para uma terceira conta corrente aberta em outra instituição financeira, também em nome da vítima.


A investigação desvendou que um dos investigados já responde a mais de cinco processos criminais do gênero e que foi responsável pela fabricação das identidades falsas utilizadas.


Além dos mandados judiciais, foi determinado também o bloqueio judicial no importe de R$ 31.862,75 das contas e bens dos investigados.



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