- Mas os meses podem se esticar, dependendo do que acontecer. Não quero especular e gostaria de deixar esse tipo de declaração com Washington.
Patraeus, que assumiu o posto em janeiro, disse que existe base para ser otimista em relação à nova estratégia de segurança.
Segundo ele, tem havido menos ataques sectários no Iraque desde que duas das cinco brigadas extras prometidas recentemente pelo governo americano começaram a atuar. E ainda centenas de famílias já puderam voltar "para bairros que estavam literalmente vazios".
Sucesso
O general disse que terá uma idéia melhor das chances de sucesso quando todos os 21,5 mil soldados anunciados estiverem posicionados no Iraque.
- Até o início de junho, devemos ter praticamente todos os soldados em seus lugares. Isso vai nos permitir estabelecer a densidade necessária para conseguir tomar as rédeas da situação, em parceria com as forças de segurança iraquianas.
Ele também prometeu que vai falar abertamente ao governo americano se achar que a nova estratégia não estiver funcionando.
- Tenho um compromisso com esses jovens soldados, rapazes e moças, que estão atuando aqui. E esse compromisso é, se eu achar que não está dando certo, de dizer a eles que não vai dar certo e que será necessário mudar - disse.
O envio de mais soldados pelos Estados Unidos faz parte de uma nova estratégia anunciada em dezembro pelo presidente George W. Bush, e que visa combater os ataques insurgentes e a violência entre xiitas e sunitas.
O número mensal de mortos no Iraque atingiu um recorde em outubro passado, quando passou os 3,7 mil, segundo um relatório da ONU.