Operação investiga supostas fraudes na área de saúde em Volta Redonda

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Publicado Terça, 26 de Março de 2024 às 11:07, por: CdB

A investigação da PF constatou, ainda, que houve superfaturamento na contratação dos serviços, irregularidades na apresentação de documentos, direcionamento do objeto a ser contratado, uso de empresas de fachada e conluio entre empresas, agentes políticos e servidores públicos.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


A Polícia Federal (PF) fez, nesta terça-feira, uma operação para apurar supostas irregularidades durante processo de contratação de serviços de caráter emergencial durante a pandemia de covid-19 pela prefeitura de Volta Redonda, no sul do Estado do Rio de Janeiro. A operação Vírus cumpre 10 mandados de busca e apreensão.




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Operação Vírus cumpriu 10 mandados em seis cidades do Estado do Rio

Os mandados, expedidos pela 2ª Vara Federal de Volta Redonda, estão sendo cumpridos em residências e escritórios ligados aos investigados, nos municípios de Volta Redonda, Rio Claro, Pinheiral, Barra do Piraí, Paraíba do Sul e Rio de Janeiro.



Sem licitação


Segundo a PF, a investigação começou ainda em 2020, com base em uma denúncia anônima. Os policiais encontraram indícios de irregularidades em um processo de dispensa de licitação relativo à contratação de serviços para instalação de equipamentos em um hospital de campanha montado para atender pacientes com covid-19, no valor de R$ 1,6 milhão.


A investigação da PF constatou, ainda, que houve superfaturamento na contratação dos serviços, irregularidades na apresentação de documentos, direcionamento do objeto a ser contratado, uso de empresas de fachada e conluio entre empresas, agentes políticos e servidores públicos.


A Polícia Federal informou, no Rio de Janeiro, que, além dos crimes licitatórios, os investigados poderão responder por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.


Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura de Volta Redonda informou que a operação é referente às ações da gestão anterior, com fatos ocorridos em 2020. "Assumimos em 2021 e não temos qualquer relação com os fatos investigados", diz a nota. 




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