Operação combate abuso sexual infantil em 24 Estados e no DF

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Publicado Quinta, 23 de Novembro de 2023 às 11:42, por: CdB

A operação, segundo o comunicado, é fruto de uma investigação iniciada na diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF que analisou notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil online


Por Redação, com ABr - de Brasília


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Harpia. O objetivo, de acordo com a corporação, é prender ofensores sexuais de crianças e resgatar vítimas, “gerando maior impacto social e consequente atenção para a ocorrência desse tipo de delito”. 




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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em todo o país

Em nota, a PF informou que foram cumpridos, simultaneamente, mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal. A ação está a cargo da coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil. 


A operação, segundo o comunicado, é fruto de uma investigação iniciada na diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF que analisou notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil online


“Foram produzidos os relatórios de análise para que as unidades regionais da PF dessem prosseguimento às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares no âmbito de uma operação em todo o Brasil.” 


Além dos mandados de busca e apreensão, algumas pessoas foram presas durante a operação, mas a PF ainda não informou a quantidade de prisões. “Em tese, os investigados responderão pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável”.


PF combate trabalho análogo à escravidão no Ceará


 A Polícia Federal atuou, entre os dias 14 e 21 deste mês, em ação interagências que resultou no resgate de cinco trabalhadores que atuavam em condições degradantes na colheita de caju em Beberibe/CE, em situação de trabalho análogas à escravidão.


A Polícia Federal dará continuidade às apurações, a partir dos dados coletados na ação de resgate dos trabalhadores, para apurar os indícios de crime flagrado pela equipe policial, a partir do registro dos dados coletados durante o resgate dos trabalhadores, com o fim de identificar todos os responsáveis pela prática ilícita.


Há fortes indícios de atuação dos investigados na submissão dos trabalhadores ao trabalho degradante: sem qualquer registro, o não fornecimento de equipamentos de segurança, de alojamento adequado ou local para preparar alimentos. A área fiscalizada não tinha água potável, nem banheiros adequados para os trabalhadores resgatados.


Os supostos autores do fato podem responder pelo cometimento, em tese, do crime de reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho. As investigações continuam.




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