Número de IPOs tende a alcançar recorde no ano

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Publicado Segunda, 12 de Julho de 2021 às 12:51, por: CdB

Neste ano, já foram lançados 29 IPOs, o que supera os 28 do ano passado. Também já foram feitas 16 ofertas subsequentes de ações, ante 23 em 2020. Nesta semana, a previsão é que haja a precificação de outros quatro IPOs, com a movimentação de R$ 10 bilhões.

Por Redação - de São Paulo
O mercado acionário brasileiro nunca esteve tão movimentado, apesar das dificuldades impostas pela crise econômica e a pandemia do novo coronavírus. As ofertas públicas de ações (IPOs) tendem a alcançar recordes sucessivos, até o fim do ano, segundo relatórios de bancos de investimentos. A perspectiva é que as aquisições superem os R$ 200 bilhões, R$ 250 bilhões, o que seria o dobro do movimento de R$ 117,5 bilhões, no ano passado.
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O índice Bovespa tende a receber novos títulos, ao longo do ano, em face dos IPOs em andamento
Neste ano, já foram lançados 29 IPOs, o que supera os 28 do ano passado. Também já foram feitas 16 ofertas subsequentes de ações, ante 23 em 2020. Nesta semana, a previsão é que haja a precificação de outros quatro IPOs, com a movimentação de R$ 10 bilhões. Uma vez consideradas as 22 ofertas apresentadas, sendo que 16 já foram protocoladas e com previsão para precificação até 5 de agosto; além de outras seis ofertas a confirmar, a movimentação total deve ultrapassar os R$ 40 bilhões.

Telecomunicações

Para Gustavo Miranda, responsável pela área de investment banking do Santander, “as perspectivas positivas se baseiam em um bom cenário macroeconômico, que traz boas expectativas de crescimento da economia, por exemplo, e câmbio forte”, disse o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP). — Isso cria um cenário favorável. Pelo menos 70% das ofertas dessa nova safra são acima de R$ 1 bilhão. Hoje temos cerca de 22 ofertas no pipeline [por vir] que podem movimentar mais de R$ 40 bilhões. As ofertas vêm num tamanho maior, em uma boa escala e com nomes interessantes — afirmou Miranda. De acordo com o executivo do Santander, há uma prevalência de empresas do setor de TMT (telecomunicações, mídia e tecnologia) entre as empresas que estão no pipeline –oito (36,4%) delas são voltadas para esse setor e podem movimentar R$ 7,1 bilhões. Em segundo lugar, vêm o setor de comércio e varejo (18,2%), com quatro empresas que podem movimentar R$ 6,5 bilhões, e as companhias voltadas para indústria (13,6%), que podem movimentar R$ 8,5 bilhões.
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