Rio de Janeiro, 03 de Outubro de 2024

Novo governo determinará atos que permanecerão em segredo por 100 anos

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Sexta, 18 de Novembro de 2022 às 12:58, por: CdB

O governador adiantou, contudo, que a relação desses atos será analisada e apresentada nas próximas semanas. Bolsonaro impôs segredo de 100 anos, por exemplo, sobre visitas feitas à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio do Alvorada.

Por Redação - de Brasília
Governador de Pernambuco e integrante do grupo de transição de governo para a transparência, Paulo Câmara (PSB) disse, nesta sexta-feira, que a equipe vai sugerir a revogação de uma lista de atos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que impuseram sigilo de 100 anos a documentos do governo. Câmara não chegou a citar nenhum ato, especificamente, porque caberá ao governo eleito, uma vez assumido, definir o que será ou não revogado.
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O governador pernambucano Paulo Câmara, do PSB; Lula e o senador Humberto Costa (PT-PE) conversam sobre as eleições
O governador adiantou, contudo, que a relação desses atos será analisada e apresentada nas próximas semanas. Bolsonaro impôs segredo de 100 anos, por exemplo, sobre visitas feitas à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio do Alvorada. A Receita Federal determinou sigilo pelo mesmo prazo no processo que julga uma possível atuação do órgão para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL) no caso de desvio de dinheiro conhecido como “rachadinha”. O acesso à ficha funcional de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro acusado de operar o esquema, também foi bloqueado pelo governo federal.

Estrutura

A Presidência da República também restringiu a divulgação sobre crachás e registros de entrada no Palácio do Planalto de dois filhos do presidente: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL). — Vai (perder o sigilo), se tiver alguma situação que esteja extrapolando o limite do razoável. Lógico que o grupo vai sugerir o que seja revogado — acrescenta o governador pernambucano. Paulo Câmara está entre os nomes cotados para assumir a Controladoria Geral da União (CGU).
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