Netanyahu insiste em que país deve preservar seu direito à autodefesa

Arquivado em:
Publicado Quarta, 17 de Abril de 2024 às 15:07, por: CdB

O governante israelense reforçou essa postura durante o encontro que teve hoje, em seu gabinete em Jerusalém, com os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, e da Alemanha, Annalena Baerbock.


Por Redação, com EFE - de Jerusalém


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu nesta quarta-feira em que, depois do ataque iraniano na madrugada de sábado com mais de 300 drones e mísseis, o país deve preservar seu direito à autodefesa.




Benjamin.jpg
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

O governante israelense reforçou essa postura durante o encontro que teve hoje, em seu gabinete em Jerusalém, com os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, e da Alemanha, Annalena Baerbock.


Durante a reunião, Netanyahu quis agradecer a ambos os países pelo seu apoio “inequívoco” diante daquele que foi o primeiro ataque de Teerã em décadas contra o Estado de Israel.


Cameron tinha garantido em declarações à emissora BBC, antes da sua chegada a Israel, que “é claro” que os israelenses vão responder ao ataque iraniano do último sábado e frisou que seu governo espera “que o façam de uma forma que, tanto quanto possível, não contribua para agravar a situação”.


A comunidade internacional espera que a resposta de Tel Aviv contra Teerã não agrave o conflito em uma região já marcada pela guerra devastadora na Faixa de Gaza e pela troca de hostilidades diária entre Israel e o Hezbollah na fronteira norte do país.



Guerra em Gaza


A guerra em Gaza foi justamente outro dos temas que Netanyahu abordou com os dois ministros europeus para explicar a situação tanto dos combates como da ajuda humanitária.


Neste sentido, o primeiro-ministro israelense negou que o enclave palestino esteja à beira da fome, como têm denunciado nos últimos meses organizações de direitos humanos.


A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza já deixou 33.899 mortos e 76.664 feridos, depois de pelo menos 56 pessoas terem morrido e outras 89 terem ficado feridas nas últimas 24 horas, segundo informou o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.




Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo