Não há mudanças na abordagem da Rússia sobre uso de armas nucleares, diz Ryabkov

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Publicado Segunda, 26 de Setembro de 2022 às 11:18, por: CdB

Recentemente, o assessor do presidente norte-americano para Assuntos de Segurança, Jake Sullivan, disse que os EUA mantêm possibilidades de contatar diretamente o Kremlin e usam-nas de forma ativa, inclusive nos últimos dias.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou

Não há mudanças na posição russa em relação ao uso potencial de armas nucleares, tudo está de acordo com o que está estabelecido na doutrina militar da Rússia e nos Fundamentos da Política do Estado no âmbito de Dissuasão Nuclear, afirmou na segunda-feira o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov.

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Vice-chanceler russo Sergei Ryabkov

O diplomata reafirmou, durante um programa no canal de TV Pervy, que a Rússia não terminou o diálogo com os Estados Unidos, inclusive na área das armas nucleares.

Recentemente, o assessor do presidente norte-americano para Assuntos de Segurança, Jake Sullivan, disse que os EUA mantêm possibilidades de contatar diretamente o Kremlin e usam-nas de forma ativa, inclusive nos últimos dias. Ele afirmou que Washington avisou "diretamente" Moscou sobre as consequências "catastróficas" de um eventual uso de armas nucleares na Ucrânia, inclusive para a Rússia.

Por sua vez, o vice-chanceler russo esclareceu: "No que diz respeito aos avisos, em que formatos isso é realizado, posso dizer que este trabalho não para, mas o seu conteúdo não pode, é claro, ser por mim divulgado", disse Ryabkov.

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Por sua parte, Moscou tem advertido Washington de que seu massivo apoio a Kiev, "está se aproximando de um ponto perigoso", de acordo com as palavras do vice-chanceler.

– A agressividade (da política dos EUA) é cada vez maior. Temos que enviar constantemente avisos a Washington, advertindo contra movimentos imprudentes, avisos que mostram que somos muito, muito responsáveis com nossa própria linha.

Quanto à pressão sancionatória contra a Rússia, ele afirmou que o país "nunca se curvará ou obedecerá aos ditames do Ocidente; essas tentativas de recorrer sempre às mesmas técnicas na forma de sanções, na forma de ultimatos, falharam e seguirão falhando, como tem acontecido até agora".

 
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