Museu Nacional no Rio reinaugura fachada destruída por incêndio 

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Publicado Sábado, 03 de Setembro de 2022 às 07:46, por: CdB

Segundo o Museu Nacional, a reconstrução dos telhados deste bloco histórico está em andamento. Todas as lajes de cobertura estão concretadas e impermeabilizadas; e 50% da estrutura metálica e dos caibros já foram instalados.

Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro

A fachada do Museu Nacional foi reinaugurada na sexta-feira, quatro anos após o incêndio que destruiu 85% do acervo. A obra de restauração foi iniciada em novembro de 2021 e seguiu as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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Quatro anos após incêndio, Museu Nacional apresenta fachada restaurada
Cerca de 150 profissionais atuaram em diversas frentes de trabalho nos últimos dez meses para restaurar a fachada frontal. De acordo com a administração do museu, foi necessário consolidar alvenarias, restaurar esquadrias, ferragens, gradis, produzir 100 novas esquadrias, mantendo como referência as formas originais que existiam até setembro de 2018. Segundo o Museu Nacional, a reconstrução dos telhados deste bloco histórico está em andamento. Todas as lajes de cobertura estão concretadas e impermeabilizadas; e 50% da estrutura metálica e dos caibros já foram instalados. Serviços para melhoria do sistema de captação de águas pluviais e a execução do sistema de proteção contra descargas atmosféricas seguem em curso. Do total de atividades contratadas para restaurar fachadas, coberturas e esquadrias do bloco histórico do Palácio, 70% já foram executadas. Incluindo ações de maior complexidade, como reforço metálico de vãos, consolidação de alvenarias internas e concretagem das lajes. – Estamos vivendo um momento histórico. Podermos, no bicentenário da Independência, entregar uma pequena parte do Museu Nacional, esse patrimônio do Brasil, paisagem afetiva e cartão-postal do Rio de Janeiro. E isso depois de apenas quatro anos da maior tragédia no cenário cultural brasileiro. O amarelo ocre da fachada e o verde das portas são as mesmas cores do período imperial, ressaltando o compromisso do Projeto em preservar a identidade e a trajetória arquitetônica do palácio – afirma o Diretor do Museu Nacional/UFRJ, Alexander Kellner. De acordo com Kellner, a obra na fachada e na cobertura do bloco 1 teve custo de R$ 23 milhões e ainda precisam ser captados cerca de 40% dos recursos. A restauração não depende da verba do orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição responsável pelo Museu Nacional.

Visita

Para celebrar a restauração, neste sábado a instituição realiza a programação #MuseuNacionalVive no Bicentenário, com exposições temporárias, atividades educativas e apresentações culturais gratuitas. A obra de restauração é coordenada pelo Projeto Museu Nacional Vive, cooperação entre Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Instituto Cultural Vale, que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e Vale. Instituto Cultural Vale, que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e Vale. O Museu Nacional está localizado na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro.
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