Mudanças climáticas podem devastar Oriente Médio e Mediterrâneo Oriental

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Publicado Terça, 06 de Setembro de 2022 às 10:19, por: CdB

O relatório, preparado sob os auspícios do Instituto Max Planck de Química e do Centro de Pesquisa do Clima e Atmosfera do Instituto Chipre, será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em novembro.

Por Redação, com Reuters - de Nicósia

As mudanças climáticas podem ter um efeito devastador na vida de milhões de pessoas no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio, onde as temperaturas estão subindo quase duas vezes mais rápido que a média global, alertou uma equipe internacional de cientistas.
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As mudanças climáticas podem ter um efeito devastador na vida de milhões de pessoas no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio
A região pode ver um aquecimento geral de até 5°C ou mais até o final do século em um cenário de manutenção do padrão atual, segundo um relatório preparado pelo Instituto Chipre. Esse pico de temperatura foi quase o dobro do previsto em outras áreas do planeta e mais rápido do que qualquer outra parte habitada do mundo, mostrou o documento. O relatório, preparado sob os auspícios do Instituto Max Planck de Química e do Centro de Pesquisa do Clima e Atmosfera do Instituto Chipre, será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em novembro.

Aquecimento climático

Uma combinação de chuvas reduzidas e aquecimento climático contribuirá para secas severas, comprometendo a segurança hídrica e alimentar, com muitos países despreparados para o aumento do nível do mar, disse um especialista. – Este (cenário) implicaria sérios desafios para a infraestrutura costeira e agricultura, e pode levar à salinização de aquíferos costeiros, incluindo o Delta do Nilo densamente povoado e cultivado – disse George Zittis, do Instituto de Chipre, autor do relatório. O cumprimento das principais metas do Acordo de Paris, um pacto global de países para reduzir as emissões, pode estabilizar o aumento anual da temperatura em cerca de 2°C. Os cientistas recomendam a rápida implementação de ações de descarbonização com ênfase especial nos setores de energia e transporte.
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