Moscou propõe aumento de 30% no tamanho das Forças Armadas

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Publicado Quarta, 21 de Dezembro de 2022 às 10:17, por: CdB

Putin assinou um decreto neste verão do Hemisfério Norte ordenando que o número de soldados fosse aumentado em 137 mil a partir de 1º de janeiro de 2023 para atingir o nível de 1,15 milhão, e também convocou mais de 300 mil reservistas.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu seu apoio nesta quarta-feira a um plano para aumentar o tamanho das Forças Armadas do país em mais de 30%, ao mesmo tempo em que disse que Moscou precisa tirar lições e consertar os problemas que sofreu na Ucrânia.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin

Em uma conferência de final de ano do alto escalão militar da Rússia, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, propôs aumentar as Forças Armadas para 1,5 milhão de militares ante os 1,15 milhão atuais.

Isso é necessário "para garantir a solução dos problemas relacionados à segurança militar da Rússia", disse Shoigu a Putin no evento televisionado. Ele afirmou que 695 mil dos combatentes deveriam ser soldados profissionais contratados, em oposição aos recrutas que prestam serviço militar obrigatório.

Ucrânia

Putin assinou um decreto neste verão do Hemisfério Norte ordenando que o número de soldados fosse aumentado em 137 mil a partir de 1º de janeiro de 2023 para atingir o nível de 1,15 milhão, e também convocou mais de 300 mil reservistas em uma campanha de mobilização controversa para apoiar a invasão russa da Ucrânia.

Os Estados Unidos e analistas militares ocidentais dizem que dezenas de milhares de soldados russos morreram nos 10 meses desde que Moscou invadiu a Ucrânia. Em 21 de setembro, a última vez que uma contagem oficial foi compartilhada publicamente, Shoigu disse que 5.937 soldados russos foram mortos lá.

Shoigu também propôs aumentar a faixa etária para o serviço militar russo obrigatório para abranger os cidadãos russos de 21 a 30 anos.

Sob o sistema atual, os russos com idades entre 18 e 27 anos podem ser convocados para o serviço militar obrigatório, embora Shoigu e Putin tenham dito repetidamente que os recrutas não estão sendo enviados para lutar na Ucrânia.

Ao final da conferência, Putin disse que concordava com as propostas de Shoigu.

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