Moscou proíbe atividades de Igreja Greco-Católica da Ucrânia

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Publicado Quarta, 13 de Dezembro de 2023 às 13:55, por: CdB

A proibição se refere, entre outras coisas, "à participação de paroquianos em motins em massa e manifestações anti-russas em março e abril de 2022", "ao armazenamento de dispositivos explosivos e armas de fogo no território de edifícios religiosos.


Por Redação, com ANSA - de Moscou


As autoridades russas, no território ocupado da região de Zaporizhia, proibiram oficialmente as atividades da Igreja greco-Católica Ucraniana, bem como as das organizações "Cavaleiros de Colombo" e "Caritas".




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A proibição se refere, entre outras coisas, "à participação de paroquianos em motins em massa

A determinação consta na diretiva emitida e divulgada nesta quarta-feira no site oficial do "chamado chefe da administração de ocupação militar-civil da região de Zaporizhzhia, Yevhen Balytskyi", informou a Igreja Greco-Católica Ucraniana, liderada pelo monsenhor Sviatoslav Shevchuk.


"A operação da Igreja Greco-Católica Ucraniana no território ocupado de Zaporizhia foi proibida pelos ocupantes, presumivelmente porque a atividade é realizada em violação da legislação da Federação Russa sobre organizações religiosas e públicas", diz a nota.


A proibição se refere, entre outras coisas, "à participação de paroquianos em motins em massa e manifestações anti-russas em março e abril de 2022", "ao armazenamento de dispositivos explosivos e armas de fogo no território de edifícios religiosos e instalações auxiliares" e "distribuição de literatura com o convite à violação da integridade territorial da Rússia".


Além disso, diz respeito à "participação ativa das comunidades da Igreja Greco-Católica Ucraniana no território da região de Zaporizhzhia nas atividades de organizações extremistas e propaganda de ideias neonazistas".



Rússia


No comunicado divulgado pelo secretariado do arcebispo maior de Kiev, Shevchuk ressalta que "em 16 de novembro de 2022, em Berdyansk, as autoridades de ocupação prenderam dois padres redentoristas, Ivan Levitskyi e Bohdan Heleta, que ainda hoje são prisioneiros na Rússia.


"Em 2022, as autoridades deportaram de Melitopol todos os sacerdotes da Igreja Greco-Católica Ucraniana que permaneceram para servir mesmo após a ocupação da região de Zaporizhia pela Rússia na primavera do mesmo ano", concluiu o texto.




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