Moscou acusa EUA e Reino Unido por ataque da Ucrânia na Crimeia

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Publicado Quarta, 27 de Setembro de 2023 às 11:32, por: CdB

A Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscou em 2014, é um elemento fundamental do dispositivo militar russo mobilizado na ofensiva contra a Ucrânia, tanto para enviar suprimentos às tropas que ocupam o sul do país como para executar ataques.


Por Redação, com CartaCapital - de Moscou


O bombardeio ucraniano do último dia 22 contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na Crimeia, foi executado “a pedido dos serviços de inteligência norte-americano e britânico” e coordenado com eles, acusou a diplomacia de Moscou nesta quarta-feira.




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Vista do pós-ataque de mísseis que atingiu o quartel-general da frota de Moscou no Mar Negro, na Crimeia

– Não há a menor dúvida de que o ataque foi planejado com antecedência, utilizando recursos de inteligência ocidentais, equipamentos de satélites da Otan, aviões de reconhecimento. O ataque aconteceu a pedido dos serviços de inteligência americano e britânico, e em estreita coordenação com eles – afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.


A Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscou em 2014, é um elemento fundamental do dispositivo militar russo mobilizado na ofensiva contra a Ucrânia, tanto para enviar suprimentos às tropas que ocupam o sul do país como para executar ataques.


Em sua contraofensiva, iniciada em junho, Kiev atua para levar os combates a esta península, onde intensificou os ataques com mísseis e drones nas últimas semanas.


Até o momento, Londres e Washington não responderam às acusações de Moscou.



Ucrânia


A Ucrânia afirmou que matou mais de 30 militares russos no ataque de sexta-feira, incluindo o comandante da frota russa no Mar Negro, o almirante Viktor Sokolov.


Porém, o Ministério russo da Defesa divulgou um vídeo na terça-feira que mostra o almirante em uma videoconferência e afirmou que a reunião aconteceu no mesmo dia.


Algumas horas depois, a unidade ucraniana de operações especiais afirmaram que estavam “apurando” suas informações e alegaram que é difícil identificar as vítimas.




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