Moreira Franco diz que SAE ampliará parcerias com iniciativa privada

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Publicado Terça, 04 de Janeiro de 2011 às 09:06, por: CdB

Brasília - As parcerias público-privadas terão papel relevante na montagem dos modelos de financiamentos dos programas a serem sugeridos pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE). Dessa forma, o novo ministro da SAE, Moreira Franco, pretende aumentar a participação da iniciativa privada em negociações com o governo. Após a cerimônia de transmissão de cargo, ele informou que Paulo Furtado assume a secretaria executiva da SAE. Furtado era secretário executivo do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Precisamos da montagem de modelo de financiamento para os programas sugeridos, que desonerem o Orçamento Geral da União desse papel, porque sabemos que o Estado brasileiro não disporá dos recursos no tempo que o país requer. É preciso ter inteligência para criarmos estruturas de financiamento que passem pelas parcerias público privadas e por ferramentas de mercado financeiro e de capitais”, disse hoje (4) Moreira Franco.

Como principais obstáculos a serem enfrentados ao longo de sua gestão na pasta, ele destacou as ações referentes à Copa de 2014, às Olimpíadas de 2016, além de questões relacionadas à saúde, educação, e à alta densidade populacional das cidades e seus reflexos na segurança, saneamento e transporte.

“Precisamos também atuar visando à ampliação da oferta de emprego. É urgente qualificar nossos trabalhadores para ocupar os postos que estão sendo criados”, acrescentou o novo ministro. “E, ainda, [avançarmos] na política de defesa, já que queremos ser a quinta economia do mundo. Essa é uma sólida ferramenta dos interesses nacionais, que implica no desenvolvimento de tecnologias e no reaparelhamento de nossas Forças Armadas”, completou.

O importante papel do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para a SAE foi reiterado pelo novo ministro. “O Ipea é um patrimônio da produção acadêmica, intelectual e cultural do Brasil”, disse após elogiar o acervo do órgão e os diagnósticos produzidos por ele. A afirmação foi feita após especulações de que o instituto passaria a ficar vinculado ao Ministério do Planejamento.

*Colaborou José Ivanir Bortot

Edição: Talita Cavalcante

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