Rio de Janeiro, 18 de Setembro de 2024

Ministro pede que Exército use ‘força total’ na Cisjordânia ocupada

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Quarta, 04 de Setembro de 2024 às 13:05, por: CdB

Yoav Gallant disse ter ordenado aos militares israelenses que realizassem bombardeios aéreos “quando necessário”.

Por Redação, com CartaCapital – de Jerusalém

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira que o Exército deveria utilizar “todas as forças” contra os combatentes palestinos na Cisjordânia ocupada, onde dezenas de pessoas foram mortas após uma operação militar israelense.

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Rastro de destruição deixado por militares de Israel na Cisjordânia

– Diante do ressurgimento do terrorismo, estamos erradicando as organizações terroristas em Judeia e Samaria (Cisjordânia ocupada) – declarou Gallant em comunicado transmitido por seu ministério.

– Estas organizações terroristas, que possuem vários nomes, seja em Nur al Shams, Tulkarem, Faraa ou Jenin, devem ser eliminadas – acrescentou, referindo-se às cidades e campos de refugiados onde o Exército israelense realiza sua ofensiva.

Segundo Gallant, “todos os terroristas devem ser eliminados e, caso se rendam, devem ser presos. Não há outra opção a não ser usar todas as forças necessárias, com força total”.

O ministro da Defesa também comparou a campanha contra os combatentes como “cortar” a grama. “Essencialmente, estamos cortando grama, mas chegará o momento em que também arrancaremos as raízes, e é isso que temos que fazer”, declarou.

Violência na Cisjordânia

Ele disse ter ordenado aos militares israelenses que realizassem bombardeios aéreos “quando necessário” para “evitar colocar os soldados em perigo”.

Em 28 de agosto, as forças israelenses lançaram vários ataques simultâneos no norte da Cisjordânia, em Jenin, Tubas e Tulkarem, no norte da Cisjordânia ocupada.

As incursões, que ainda estão em andamento, deixaram pelo menos 30 mortos e 140 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino. Parte dos falecidos eram combatentes.

A violência na Cisjordânia ocupada aumentou desde o início da guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, após o ataque o grupo islamista no sul israelense em 7 de outubro.

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