Mike Pompeo diz que Huawei é um 'instrumento do governo chinês'

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Publicado Quarta, 29 de Maio de 2019 às 07:02, por: CdB

A Huawei negou várias vezes que é controlada pelo governo, pelos militares ou pelos serviços de inteligência da China.

Por Redação, com Reuters - de Washington/Nova York 

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, manteve a pressão dos Estados Unidos sobre a Huawei Technologies nesta quarta-feira, dizendo que a gigante tecnológica chinesa recebe ordens do governo da China.
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Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo
– A Huawei é um instrumento do governo chinês – disse Pompeo em uma entrevista à Fox Business Network. “Eles estão profundamente conectados. É algo que é difícil os norte-americanos entenderem”. Na noite de terça-feira, a Huawei Technologies apresentou uma petição pedindo um julgamento sumário de sua ação civil contra o governo dos EUA. A medida representa a tentativa mais recente da fabricante de equipamentos de telecomunicação para combater as sanções norte-americanas, que ameaçam tirá-la dos mercados globais. Pompeo não comentou a ação civil na entrevista, que foi gravada na terça-feira, mas ressaltou o que o governo dos EUA diz ser uma ameaça da empresa à segurança nacional. – Nossas empresas cooperam com o governo dos Estados Unidos. Ou seja, elas cumprem nossas leis. Mas nenhum presidente direciona uma empresa privada norte-americana. Isso é muito diferente na China. Eles simplesmente operam com um conjunto de regras diferente. A Huawei negou várias vezes que é controlada pelo governo, pelos militares ou pelos serviços de inteligência da China.

Legisladores canadenses criticam Zuckerberg

Parlamentares do Canadá criticaram na segunda-feira o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, por ter recusado um convite para testemunhar sobre privacidade e democracia perante um painel internacional em Ottawa. É o segundo ano que Zuckerberg e a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, ignoram convite para se dirigirem a um comitê de legisladores internacionais que investigam desinformação, privacidade e como proteger a democracia. Zuckerberg e Sandberg receberão uma intimação formal caso “decidam ir ao Canadá para pescar”, disse o canadense Charlie Angus, parlamentar do Partido de esquerda, Novo Democrata. Se eles não cumprirem, o parlamento poderia considerá-los desdenhosos, mas seria principalmente um movimento simbólico. Nathaniel Erskine-Smith, parlamentar do Partido Liberal Canadense, disse que Zuckerberg escreveu um editorial há dois meses, no qual disse estar “ansioso” para discutir “com os legisladores de todo o mundo” os assuntos abordados pelo comitê. – Se (Zuckerberg) fosse um indivíduo honesto ao escrever essas palavras, estaria sentado naquela cadeira hoje – disse Erskine-Smith. Kevin Chan e Neil Potts, ambos diretores de políticas globais do Facebook, participaram da reunião do comitê e responderam às perguntas.

MacKenzie Bezos promete doar metade de sua fortuna

MacKenzie Bezos, a ex-mulher do presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, prometeu na terça-feira doar metade de sua fortuna de US$ 36 bilhões para caridade, seguindo um movimento fundado pelos bilionários Warren Buffett e Bill e Melinda Gates. Bezos, cujo ex-marido é o homem mais rico do mundo, foi uma das 19 pessoas na terça-feira a se juntar ao “Giving Pledge”, uma campanha anunciada em 2010 por Warren Buffett e o co-fundador da Microsoft, Bill Gates. A campanha exige que os super-ricos doem mais da metade de suas fortunas durante suas vidas ou que deixem isso registrado em seus testamentos. – Além de qualquer posse que a vida tenha me dado, tenho uma quantidade desproporcional de dinheiro para dividir – disse MacKenzie Bezos. “Minha abordagem para a filantropia continuará a ser cuidadosa. Vai levar tempo, esforço e cuidado.” MacKenzie Bezos tornou-se a terceira mulher mais rica do mundo, de acordo com a revista Forbes, quando ficou com participação de 4 % na Amazon quando ela e Jeff Bezos anunciaram acordo de divórcio em 4 de abril. A participação dela na maior empresa de varejo online do mundo é avaliada em US$ 36 bilhões. A promessa que os signatários da “Giving Pledge” fazem é “um compromisso moral, não um contrato legal”, afirma a campanha. Jeff Bezos, que lidera a lista de bilionários da Forbes, não está entre as 204 pessoas ricas de 23 países que assumiram compromissos com a campanha. A fortuna do executivo é avaliada em US$ 131 bilhões, segundo a Forbes.

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