As 400 vans elétricas vão fazer parte da prática de sustentabilidade do Mercado Livre nos próximos meses. Esses veículos têm autonomia de cerca de 200 km e capacidade para 650 kg de carga útil, em um número aproximado.
Por Redação, com Tecnoblog - de Brasília
Com o intuito de ter uma logística mais direcionada à sustentabilidade, o Mercado Livre anunciou que vai adicionar cerca de 400 vans elétricas à sua frota. Assim, até o fim de 2022, a empresa deverá ter um aumento de 200% em comparação ao ano passado, que era de 270 veículos. Além do foco no meio ambiente, a companhia quer otimizar a entrega de produtos para os clientes, inclusive aos domingos.Com isso, a frota da empresa na América Latina será dobrada. Mais de 1 mil automóveis movidos a eletricidade, entre vans e caminhões, serão incorporados aos trabalhos da marca. Ao lado do Brasil, Chile, Colômbia e México também vão receber os veículos.
Como resultado, a companhia pretende realizar entregas ainda mais rápidas e frequentes, durante todos os dias da semana.
Investimentos no Brasil
Dando continuidade às suas investidas no mercado, a plataforma de lojas virtuais mantém o foco na distribuição de produtos. Esse é um fator importante na disputa contra outras marcas como Amazon, Shopee e AliExpress.
Uma das novidades, por exemplo, foi a chegada do primeiro avião de carga, fruto da parceria entre Mercado Livre e Gol. Dessa forma, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste serão o foco da operação, que promete agilizar o envio de itens para os clientes.
Além disso, a companhia de marketplace abriu no fim de 2021 um novo centro de distribuição, o sétimo no país. Ele foi planejado para otimizar a entrega de eletrodomésticos e TVs acima de 50 polegadas. Para efeito de comparação, a Shopee tem 6 armazéns desse tipo no Brasil, enquanto a Amazon já chegou a 12 centros de distribuição por aqui.
Vale ressaltar que o Mercado Livre vem recuperando o seu espaço na indústria recentemente. Só para ilustrar, em abril de 2022, a empresa passou a valer US$ 51 bilhões, superando a Sea, dona da Shopee.
É claro que não podemos esquecer que ambas marcas tiveram quedas nos últimos meses, algo relacionado à inflação registrada na América Latina, além de outros fatores externos.
De qualquer forma, os investimentos não parecem que vão parar tão cedo.