Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Massacre em aldeia deixa mortos no Mali

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Segunda, 25 de Março de 2019 às 08:51, por: CdB

O ataque ocorreu há dois dias, e as tensões aumentaram desde que o governo começou a combater extremistas em seus territórios desérticos. Além dos mais de 130 mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas.

Por Redação, com ABr - de Brasília

Mais de 130 pessoas foram mortas em um ataque a uma vila no centro de Mali em meio a uma onda crescente de violência étnica e islâmica no país do Oeste da África. O massacre foi na tribo Dogon em que a aldeia, pertencente a muçulmanos Fulanis, foi queimada.
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Massacre em aldeia no Mali deixa mais de 130 mortos
O ataque ocorreu há dois dias, e as tensões aumentaram desde que o governo começou a combater extremistas em seus territórios desérticos. Além dos mais de 130 mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas. O prefeito da cidade vizinha de Bankass, Moulaye Guindo, responsabilizou pelo ataque um grupo de caçadores de Dogon que convive com os Fulani em clima de permanente tensão. O ataque ocorreu quando uma delegação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) visitava a região do Sahel, na África Ocidental, para avaliar a ameaça jihadista. Apesar de os jihadistas terem sido expulsos por uma operação militar liderada pela França em janeiro de 2013, os atuais esforços das forças de paz da ONU e a criação de uma força militar de cinco nações, a violência extremista na região permanece. O Mali está localizado na África Ocidental, tem cerca de 17,9 milhões de habitantes e uma população basicamente muçulmana (90%), apenas 5% são cristãos e o restante, de diversas religiões. O idioma oficial é francês, mas há outras línguas faladas no país.
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