Marta teria pedido a Nunes, segundo noticiou a mídia conservadora, que no ato de exoneração constasse o termo “a pedido” como justificativa da sua saída. O item faria com que, ao menos no papel, ela quem tivesse pedido demissão e não sido demitida.
Por Redação- de São Paulo
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) exonerou, nesta quarta-feira, a secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy, após ela ter se reunido com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sinalizado que aceitou o convite para compor a chapa de Guilherme Boulos (PSOL), na disputa pela prefeitura da cidade em 2024.
Marta teria pedido a Nunes, segundo noticiou a mídia conservadora, que no ato de exoneração constasse o termo “a pedido” como justificativa da sua saída. O item faria com que, ao menos no papel, ela quem tivesse pedido demissão e não sido demitida. Nunes, no entanto, fez constar no Diário Oficial do município que a saída se deu ‘pela porta dos fundos’.
Exonerada
“RICARDO NUNES, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, RESOLVE: Exonerar a senhora MARTA TERESA SUPLICY […] do cargo de Secretária Municipal”, diz a portaria publicada nesta quarta-feira 10, no Diário Oficial.
A campanha de Boulos, no entanto, ganhou também o apoio do diretório municipal do PDT, que oficializou nesta tarde o apoio à candidatura do PSOL para a prefeitura de São Paulo. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi – presidente pedetista licenciado –, participou do ato partidário.
Lupi afirmou não ser possível permitir que a capital paulista se torne “a cidade da Cracolândia”. Segundo o ministro, Boulos está construindo as condições para vencer a eleição.
— A nossa contribuição é colocar toda a militância do PDT na rua para consagrar a vitória de Boulos no primeiro turno — concluiu.