Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Marinha da Rússia troca comando após ataques ucranianos

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Terça, 19 de Março de 2024 às 14:35, por: CdB

A decisão foi tomada após uma série de ataques de drones ucranianos contra navios russos no Mar Negro e chega no momento em que o ministro da Defesa de Moscou, Sergei Shoigu, ordenou o reforço da proteção das suas instalações.


Por Redação, com ANSA e Reuters - de Moscou


O almirante Alexander Moiseev foi apresentado nesta terça-feira como o novo comandante interino da Marinha da Rússia, em substituição a Nikolai Yevmenov.




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Alexander Moiseev substituirá Nikolai Yevmenov

A apresentação ocorreu durante uma cerimônia em uma base de submarinos em Kronstadt, de acordo com à agência russa de notícias Tass.


A decisão foi tomada após uma série de ataques de drones ucranianos contra navios russos no Mar Negro e chega no momento em que o ministro da Defesa de Moscou, Sergei Shoigu, ordenou o reforço da proteção das suas instalações e a realização de exercícios regulares sobre como repelir ataques contra suas embarcações na área.


Moiseev nasceu em 16 de abril de 1962 em Kaliningrado e se formou em uma faculdade de cinema na região. Ele foi convocado para o Exército Soviético em 1981 e estudou no Instituto Naval de Rádio Eletrônica Alexander Popov em São Petersburgo, graduando-se em 1987.


Já em 1995, o russo concluiu seu curso de oficial da marinha russa e, em 2003, chegou a receber honras da Academia Naval Kuznetsov. Ao todo, serviu em submarinos nucleares por mais de 29 anos.



Fundo de armas da Ucrânia


A União Europeia deveria pegar 90% dos rendimentos dos ativos russos congelados na Europa e transferi-los para um fundo administrado pela UE que financie armas para a Ucrânia, propôs o chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, nesta terça-feira.


Borrell disse a repórteres em Bruxelas que apresentaria uma proposta formal aos 27 governos membros da UE na quarta-feira, antes de uma cúpula dos líderes do bloco na quinta e sexta-feira.


De acordo com o plano de Borrell, o dinheiro seria destinado ao Mecanismo Europeu para a Paz, um fundo extraorçamentário que fornece ajuda militar a países fora da UE e que tem sido usado principalmente para a Ucrânia.


– Se fizermos isso, bem, os russos não ficarão muito felizes – disse Borrell. "A quantia de dinheiro, 3 bilhões (de euros) por ano, não é nem mesmo extraordinária. Mas não é desprezível."


Cerca de 70% de todos os ativos russos imobilizados no Ocidente são mantidos no depositário central de títulos belga Euroclear, que tem o equivalente a 190 bilhões de euros em vários títulos e dinheiro do banco central russo.


Borrell disse que nem todo o dinheiro que flui para o Mecanismo de Paz a partir das receitas apreendidas seria usado para a Ucrânia, mas ele espera que a maior parte seja.


Ele propôs que os 10% restantes das receitas confiscadas fossem para o orçamento central da UE, que não pode ser usado para comprar armas, para aumentar a capacidade de defesa da indústria ucraniana.




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