Manifestantes antivacina atacam posto de imunização contra covid na Bolívia

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Publicado Quarta, 29 de Dezembro de 2021 às 07:54, por: CdB

O incidente, sem registo de feridos ou detidos, ocorre três dias antes de um decreto de restrição de circulação entrar em vigor no país. A nova norma obrigará a apresentação do cartão de vacinação ou de um teste negativo de covid-19 para entrar em escritórios, bancos, espetáculos e outros locais onde haja aglomeração.

Por Redação, com Sputnik - de La Paz

Um grupo de manifestantes antivacina atacou um posto de imunização contra a covid-19 na cidade boliviana de El Alto, adjacente a La Paz, na tentativa de apreender um lote de doses, informou a mídia local.

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Um grupo de manifestantes antivacina atacou um posto de imunização contra a covid-19

Depois que a situação foi contornada, o governo pediu às autoridades locais para garantir a continuação do procedimento de inoculação.

– Não se pode permitir que pequenos grupos ponham em risco a saúde do resto da população. Por isso, convocamos prefeitos e governadores para garantir o funcionamento dos postos de vacinação e, assim, evitar a propagação do vírus – afirmou, em coletiva de imprensa, a vice-ministra de Vigilância Epidemiológica da Bolívia, María Renée Castro.

O incidente

O incidente, sem registo de feridos ou detidos, ocorre três dias antes de um decreto de restrição de circulação entrar em vigor no país. A nova norma obrigará a apresentação do cartão de vacinação ou de um teste negativo de covid-19 para entrar em escritórios, bancos, espetáculos e outros locais onde haja aglomeração.

Pouco antes do ataque, a prefeita de El Alto, Eva Copa, pediu ao governo que fechasse rádios clandestinas de grupos evangélicos que, segundo ela, fazem campanha contra as vacinas.

– Este decreto viola nossos direitos humanos. Queremos continuar vivendo como humanos, não queremos ser geneticamente modificados com essas vacinas – disse um manifestante, conforme noticiado pelo jornal boliviano La Razón.

A publicação informa que os manifestantes se identificaram como membros de uma organização, até então desconhecida, chamada "Acción Humanista Revolucionaria" (Ação Humanista Revolucionária).

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