Lula vai levar o Fome Zero à França

Arquivado em:
Publicado Sábado, 03 de Maio de 2003 às 15:15, por: CdB

O programa Fome Zero será apresentado aos sete países mais ricos do mundo, dia 1º de junho, na França. O presidente Luia Inácio Lula da Silva anunciou, ontem, que aceitou o convite do Grupo do 7 para apresentar a estratégia brasileira de combate à fome e à miséria no país. Lula aproveitará a viagem e falará sobre o tema aos governantes de países em desenvolvimento como México, Índia, China e África do Sul, reunidos em Paris. Durante a abertura oficial da ExpoZebu 2003, na cidade de Uberaba (MG), onde compareceu ao lado do governador mineiro, Aécio Neves, o presidente disse, no entanto, não esperar que problemas como a fome e o desemprego sejam resolvidos a partir de iniciativas externas. Ele afirmou que o "principal problema do Brasil é a incompetência histórica" para identificar e resolver os seus próprios problemas. Embora Lula também tenha dito que o país não pode mais ficar responsabilizando as regras injustas do comércio internacional por seus problemas, o país vai brigar na OMC (Organização Mundial de Comércio) por relações mais igualitárias no comércio internacional. Além disso, quer acabar com barreiras a produtos brasileiros como o carne, que seria a mais competitiva do mundo. Enquanto isso, Lula defende que o governo tente limitar as oscilações no mercado financeiro para garantir segurança aos investimentos na agricultura. Ele prometeu fazer uma reforma agrária "tranquila e pacífica" e ajudar os assentados a produzir por meio da criação de cooperativas de crédito. Lula voltou a cobrar pressa do Congresso e apoio dos governadores na aprovação das reformas da Previdência e tributária, ainda neste ano. - Tinha anunciado que ia mandar as propostas de reformas no segundo semestre. Mandei no dia 30 de abril. Acho que cabe a todos nós trabalharmos com deputados e senadores para que sejam aprovadas neste ano - afirmou. Pedindo apoio dos governadores para que influenciem as bancadas estaduais nas votações das reformas, Lula prometeu isonomia. - Vou tratar o Aécio como se fosse do meu partido. Ninguém será marginalizado por não participar do meu partido, ou não torcer pelo meu time - afirmou o presidente.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo