Kim promete criar Exército 'invencível' para fazer frente a hostilidade dos EUA

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Publicado Quarta, 13 de Outubro de 2021 às 07:28, por: CdB

O líder norte-coreano Kim Jong-un afirmou que o desenvolvimento da defesa de seu país é necessário em meio às "políticas hostis dos EUA e expansão militar sul-coreana". Kim falava na abertura da exposição militar Autodefesa-2021 em Pyongyang.

Por Redação, com Sputnik - de Seul

Em discurso na abertura da exposição Autodefesa-2021, o líder norte-coreano, Kim Jong-un prometeu criar um "Exército invencível" para fazer frente às "políticas hostis dos EUA e à expansão militar sul-coreana".
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Kim Jong-un promete criar Exército 'invencível' para fazer frente a hostilidade dos EUA
O líder norte-coreano Kim Jong-un afirmou que o desenvolvimento da defesa de seu país é necessário em meio às "políticas hostis dos EUA e expansão militar sul-coreana". Kim Jong-un falava na abertura da exposição militar Autodefesa-2021 em Pyongyang, evento que exibe o arsenal do país e comemora o 76º aniversário de fundação do Partido dos Trabalhadores. Durante o discurso, Kim Jong-un enfatizou que o esforço não é específico contra nenhum Estado e que o principal inimigo da Coreia do Norte é a "própria guerra".

Exército norte-coreano

O especialista em política asiática Marcelo Ramírez afirmou à agência russa de notícias Sputnik que o Exército norte-coreano não é invencível, mas sim uma força a ser considerada. – A Coreia do Norte conta com 13 brigadas de mísseis, que é uma de suas grandes apostas militares, possui mísseis com um hipotético alcance de 13 mil quilômetros, mas há dúvidas sobre sua capacidade de miniaturizar as ogivas nucleares – explicou. De acordo com o especialista, calcula-se que "o país possua 4.300 tanques, 2,6 mil veículos blindados e 8,8 mil peças de artilharia, além de 430 embarcações de combate, 70 submarinos e 810 caças". Os anúncios norte-coreanos têm sido analisados pelos EUA e Coreia do Sul, com Joe Biden pretendendo mudar a política norte-americana relacionada à Coreia do Norte. – Biden retoma as velhas ideias de Obama de alcançar o papel de pivô na Ásia, deixando para trás o arrasado Oriente Médio e se concentrando na contenção da China como principal rival – concluiu.
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