Junta militar de Myanmar reduz pena de Suu Kyi para dois anos

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Publicado Segunda, 06 de Dezembro de 2021 às 09:40, por: CdB

Segundo a TV estatal, o chefe da junta militar que deu o golpe em 1º de fevereiro, Min Aung Hlaing, decidiu "dar o perdão de dois anos" também para o presidente Win Myint. Ambos estão presos em regime domiciliar desde fevereiro. 

Por Redação, com ANSA e ABr - de Naipidau

A Junta Militar de Myanmar reduziu pela metade a pena da líder "de facto" do país, Aung San Suu Kyi, por "crimes" de incitação à oposição ao governo e por violação da lei de desastres ambientais na gestão da pandemia de covid-19.
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A Junta Militar de Myanmar reduziu pela metade a pena da líder "de facto" do país, Aung San Suu Kyi
Segundo a TV estatal, o chefe da junta militar que deu o golpe em 1º de fevereiro, Min Aung Hlaing, decidiu "dar o perdão de dois anos" também para o presidente Win Myint. Ambos estão presos em regime domiciliar desde fevereiro.

Corrupção

Desde o golpe militar, em 1º de fevereiro, a líder deposta tem sido alvo de várias acusações, incluindo incitamento à corrupção, sedição e fraude eleitoral. Ela pode ter de cumprir dezenas de anos de prisão se vier a ser condenada pelos crimes de que é acusada. Os jornalistas não podem assistir aos julgamentos do tribunal especial, e os advogados de Suu Kyi foram proibidos de conceder entrevistas. Desde o golpe de Estado que depôs Aung San Suu Kyi, o Exército reprimiu violentamente as manifestações contra o regime, em ações que levaram à detenção de cerca de 10 mil pessoas e à morte de pelo menos 1,3 mil civis, de acordo com a organização não governamental Associação de Assistência aos Presos Políticos.
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