Publicado Quarta, 28 de Julho de 2021 às 11:02, por: CdB
A deputada se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. A parlamentar afirma que estava assistindo televisão na cama do apartamento funcional que usa em Brasília em 17 de junho quando "apagou" e acordou no chão do quarto, sobre uma poça de sangue.
Por Redação - de Brasília
Deputada federal por São Paulo, a ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSL-SP) reafirmou que teria sofrido um atentado no apartamento funcional onde mora, em Brasília, no dia 17 de junho. A parlamentar se comparou ao empresário PC Farias, assassinado quatro anos depois de ser o pivô do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
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Tesoureiro da campanha de Collor à Presidência da República em 1989, PC Farias foi morto em junho de 1996. O corpo dele foi achado ao lado da namorada, assassinada também a tiros, em Maceió, Alagoas. Embora o inquérito policial tenha indicado que ocorreu um homicídio seguido de suicídio, há indícios de que uma terceira pessoa teria estado no quarto onde o casal morreu.
— Polícia Civil fez agora longa perícia no meu apartamento com o que há de mais moderno em investigação. Também recolheu materiais para análise. Essa investigação vai até o fim. PC (Farias) também viu as falhas de segurança do prédio. Não existem câmeras de segurança nas escadas e entradas dos apartamentos — afirmou Hasselmann, a jornalistas.
Sigilo
A deputada se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. A parlamentar afirma que estava assistindo televisão na cama do apartamento funcional que usa em Brasília em 17 de junho quando "apagou" e acordou no chão do quarto, sobre uma poça de sangue, sem memória do que havia ocorrido.
"Vou até as últimas consequências. Entregarei meu sigilo telefônico, que já estava à disposição, para as polícias. Faço questão que os delegados vejam as mensagens. Outros boletins de ocorrência e notícias crime serão feitos essa semana. É muito material que está sendo levantado", resumiu Hasselmann, em nota.
