Johnson rejeita discussão sobre renúncia antes das eleições

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Publicado Quinta, 23 de Junho de 2022 às 09:50, por: CdB

As votações serão a primeira chance de os eleitores darem seu veredicto sobre Johnson desde que um relatório do governo no mês passado detalhou uma série de festas que violaram confinamento da covid-19 em sua residência e gabinete oficiais em Downing Street.

Por Redação, com Reuters - de Londres

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, classificou como "loucura" a sugestão de que ele pode renunciar se perder dois assentos parlamentares nas eleições de quinta-feira.
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson
As votações serão a primeira chance de os eleitores darem seu veredicto sobre Johnson desde que um relatório do governo no mês passado detalhou uma série de festas que violaram confinamento da covid-19 em sua residência e gabinete oficiais em Downing Street. No início deste mês, ele sobreviveu a um voto de desconfiança de parlamentares de seu Partido Conservador, mas seu cargo de primeiro-ministro continua atolado em escândalos e ele está sob investigação de um comitê parlamentar acusado de enganar o Parlamento.

Eleições

Mas Johnson, falando a repórteres a caminho de Ruanda para uma reunião da Commonwealth, rejeitou qualquer sugestão de que ele poderia ser forçado a sair caso os candidatos conservadores sejam derrotados nas duas eleições. – Você é louco? – reagiu ele quando perguntado se renunciaria se perdesse os dois assentos. – Os partidos governantes geralmente não ganham eleições suplementares, particularmente não no meio do mandato. Você sabe, estou muito esperançoso, mas você sabe. Os dois assentos, um no norte da Inglaterra e outro no sul, irão a votação depois que os parlamentares conservadores que os ocupavam renunciaram --um por assistir pornografia no Parlamento e o outro depois que foi considerado culpado de abusar sexualmente de um adolescente. Se os conservadores perderem uma ou ambas as eleições, é provável que isso leve a novas questões sobre a liderança de Johnson, apesar de ele ter sobrevivido ao voto de desconfiança.
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