Janones confronta deputado bolsonarista por relativizar Holocausto

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Publicado Segunda, 31 de Julho de 2023 às 16:43, por: CdB

“Estou na Itália, em missão oficial, onde cumpro agenda amanhã junto à embaixada do Brasil em Roma. Porém, diante das declarações recentes do Deputado Federal Nikolas Ferreira, onde o mesmo relativiza o holocausto e o nazismo, fiz uma pausa na agenda", afirma Janones.


Por Redação - de Brasília

O deputado André Janones (Avante-MG) afirmou, nesta segunda-feira, que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) não apenas apoia, mas"relativizou" o Holocausto e o regime nazista que se entranhou na sociedade alemã em meados do século XX. Em suas redes sociais, nesta manhã, Janones disse que acionará a Procuradoria Geral da República (PGR), entre outras instâncias do Judiciário, contra o parlamentar bolsonarista.

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Janones, do Avante, pede a cassação do mandato de parlamentar que apoie o nazismo


“Estou na Itália, em missão oficial, onde cumpro agenda amanhã junto à embaixada do Brasil em Roma. Porém, diante das declarações recentes do Deputado Federal Nikolas Ferreira, onde o mesmo relativiza o holocausto e o nazismo, fiz uma pausa na agenda e me reuni hoje pela manhã com minha equipe jurídica, onde decidimos que iremos acionar a PGR e todas as instâncias do Judiciário para que o mesmo responda por suas falas com o rigor da lei”, indicou o deputado.

“Qualquer apologia ao nazismo, ainda que disfarçada sob a manta do ‘direito de expressão’, deve ser punido com cassação de mandato, inelegibilidade e, a depender da gravidade do caso, com PRISÃO!”, acrescentou.

‘Estudioso’


Na publicação a que se referia Janones, o autor da nota pública, Nikolas Ferreira, abordava o que ele acredita ser “liberdade de expressão” e, sem especificar o autor citado, atribuiu a um terceiro a tese da autorregulação como forma de combater ideias como a existência de um partido nazista.

— Segundo ele (o autor não especificado), a liberdade de expressão é plena e uma sociedade se autorregula não é censurando as coisas, mas deixando que as coisas aconteçam e que as pessoas consigam analisar que aquilo é absurdo — resumiu.

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