Forças israelenses mataram, nesta quarta-feira, dois líderes da Jihad Islâmica e o motorista deles numa emboscada, em Jenin, na Cisjordânia ocupada. O grupo prometeu vingança.
Além disso, militares reocuparam Nablus e impuseram um toque de recolher a milhares de pessoas, um dia depois de moradores anunciarem que o Exército havia encerrado uma operação - a maior em vários meses - iniciada no sábado.
Perto do campo de refugiados de Jenin, uma unidade secreta das forças israelenses realizou a emboscada contra o carro em que viajava Ashraf Al Saadi, apontado pela Jihad Islâmica como comandante da ala militar na Cisjordânia.
Testemunhas disseram que Saadi ficou ferido e que dois outros ocupantes do carro, Mohammed Abu Naaseh e o motorista Ala Al Breiky, foram mortos na hora. Saadi fugiu a pé e ainda fez disparos, mas acabou sendo baleado e morto pelos soldados à paisana depois de cair no chão, segundo as testemunhas.
- As forças israelenses vieram prender os procurados. Saadi viu a unidade, pegou a pistola e atirou, ferindo um policial de fronteira. A força reagiu, matando os três homens - disse um porta-voz militar israelense.