Inflação tende a subir, mas abaixo do previsto por economistas

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Publicado Terça, 27 de Fevereiro de 2024 às 22:07, por: CdB

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, o IPCA-15 já tem alta acumulada de 1,09% no ano, e 4,49% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, a variação do índice havia registrado 0,76%.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do Brasil, variou 0,78% em fevereiro — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,31% apurada em janeiro. O número, no entanto, ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava aceleração de 0,85% no mês.

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Os números da inflação ainda estão dentro do previsto pelo Banco Central


De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, o IPCA-15 já tem alta acumulada de 1,09% no ano, e 4,49% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, a variação do índice havia registrado 0,76%. Dos nove grupos do IPCA-15, oito registraram alta em fevereiro, com destaque para educação — que registrou a maior variação (5,07%) e o maior impacto (0,30 p.p.).

As altas se deram aos cursos regulares (6,13%), visando os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Ainda dentre as maiores variações, o grupo teve o ensino médio (8,58%), ensino fundamental (8,23%), pré-escola (8,14%) e creche (5,91%). Curso técnico (6,01%), Ensino superior (3,74%) e pós-graduação (2,81%) também registraram altas.

 

Alimentação


No caso de alimentação e bebidas (0,97%), houve aceleração de 1,16% em fevereiro, vinda principalmente pelas altas da cenoura (36,21%), batata-inglesa (22,58%), feijão-carioca (7,21%), arroz (5,85%) e frutas (2,24%).

Na mesma linha, a alimentação fora do domicílio (0,48%) avançou, em relação ao mês de janeiro (0,24%). Tanto a refeição (0,35%) quanto o lanche (0,79%) tiveram variações superiores às observadas no mês anterior (0,32% e 0,16%, respectivamente).

Em sequência, a alta de saúde e cuidados pessoais (0,763% e impacto de 0,10 p.p.) destacaram-se, influenciadas principalmente pelo plano de saúde (0,77%), produtos farmacêuticos (0,61%) e itens de higiene pessoal (0,70%).

 

Combustíveis


Outro destaque da inflação de fevereiro foi o grupo habitação, que registrou alta de 0,14%. A taxa de água e esgoto (0,27%) foi influenciado pelo reajuste médio de 4,21% em Belo Horizonte (3,06%).

A alta de 0,15% em transportes, foi influenciada pela desaceleração na compra de passagens aéreas (-10,65% e -0,10 p.p). Os combustíveis subiram 0,77%, com impulso da alta nos preços do gás veicular (3,83%), gasolina (0,84%) e etanol (0,32%).

Em contrapartida, o óleo diesel (-0,32%) registrou queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,98% devido aos reajustes que vigoraram no 1º de janeiro. Por fim, a exceção dentre os nove grupos veio pelo grupo de vestuário, cujos preços recuaram 0,39% após a alta de 0,22% em janeiro.

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