A indústria de games no Brasil vem crescendo, e traz consigo uma maior demanda por profissionais com expertise no mercado. Se em 1997 o faturamento mundial do segmento de jogos eletrônicos era de 5,1 bilhões de dólares, em 2008 esse número já beirava os 22 bilhões, segundo relatório da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames).
Tamanho avanço não gerou apenas rendimentos para os empresários. Em meio a esse cenário fica evidente um problema incipiente por qual passa a indústria de games no Brasil: a falta de mão de obra especializada.
Na avaliação do vice-presidente de relações institucionais da Abragames, Emiliano Castro, essa tendência é resultado de um processo ainda recente e acanhado, que é a evolução tardia do mercado brasileiro em comparação com os da América do Norte e Europa.
Segundo ele, as empresas apostam cada vez mais nos treinamentos de funcionários com mais tempo de casa, para suprir a necessidade de profissionais capazes de tomar decisões.