Índia limita vítimas de ciclone com alertas antecipados

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Publicado Sexta, 16 de Junho de 2023 às 14:23, por: CdB

Biparjoy, que significa "calamidade" em bengali, atingiu o Estado de Gujarat com velocidades de até 125 km/h, derrubando telhados de casas e arrancando árvores e postes de eletricidade.


Por Redação, com Reuters - de Nova Délhi

Alertas antecipados, identificação precisa de áreas vulneráveis e retiradas oportunas de moradores ajudaram a Índia a evitar um grande número de vítimas do ciclone Biparjoy, que atingiu a costa oeste do país perto do Paquistão na noite de quinta-feira, disseram autoridades.

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Índia limita vítimas de ciclone com alertas antecipados e retiradas de pessoas


Biparjoy, que significa "calamidade" em bengali, atingiu o Estado de Gujarat com velocidades de até 125 km/h, derrubando telhados de casas e arrancando árvores e postes de eletricidade.

No entanto, as únicas mortes registradas foram de dois pastores que morreram enquanto tentavam evitar que seu gado fosse arrastado horas antes de o ciclone atingir a costa.

Em 1998, uma grande tempestade em Gujarat matou cerca de 4 mil pessoas, segundo a mídia local, enquanto em 2021, cerca de 100 pessoas morreram em um "ciclone extremamente severo" chamado Tauktae.

– A identificação precoce de áreas que provavelmente seriam afetadas pelo ciclone e a retirada oportuna de pessoas que vivem a 10 km da costa são as maiores razões para o baixo número de vítimas – disse Kamal Dayani, autoridade de Gujarat.

– Nosso foco desde o início foi evitar a perda de vidas, não apenas vidas humanas, mas até animais.

Pessoas foram deslocadas


Mais de 100 mil pessoas foram deslocadas de oito distritos costeiros e transferidas para abrigos em auditórios de escolas e outros prédios do governo um dia antes da chegada do ciclone.

As autoridades também suspenderam a pesca, fecharam escolas e praias. Muitas instalações de petróleo offshore e grandes portos suspenderam as operações dias antes.

Além disso, 30 equipes de resposta a desastres nacionais e estaduais foram mobilizadas.

– Nós nos preparamos bastante – disse Atul Karwal, chefe da Força Nacional de Resposta a Desastres.

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