Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Iaaf mantém suspensão de atletismo russo devido a escândalo de doping

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Segunda, 11 de Março de 2019 às 09:15, por: CdB

A federação de atletismo da Rússia (Rusaf) está suspensa desde 2015 em função de um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada) que revelou indícios de doping generalizado no esporte.

Por Redação, com Reuters - de Doha/Tóquio

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf) decidiu manter a suspensão da federação de atletismo da Rússia devida à prática de doping, dizendo nesta segunda-feira que ainda espera dados coletados por Moscou e uma indenização financeira por suas investigações.
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Logo da agência antidoping da Rússia, em Moscou
A federação de atletismo da Rússia (Rusaf) está suspensa desde 2015 em função de um relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada) que revelou indícios de doping generalizado no esporte. O conselho administrativo da Iaaf debateu a possibilidade de revogar a suspensão em uma reunião realizada em Doha no domingo e nesta segunda-feira, mas Rune Andersen, chefe da força-tarefa da Iaaf para a Rússia, disse que Moscou ainda não cumpriu todas as exigências. As autoridades russas negaram que o programa de doping tivesse patrocínio estatal, mas reconheceram que funcionários graduados se envolveram no fornecimento de substâncias proibidas a atletas, interferindo em procedimentos antidoping ou acobertando exames positivos. A reabilitação da Rússia foi rejeitada várias vezes pela Iaaf nos últimos três anos. A Iaaf é a única grande organização esportiva que ainda manterá o país em suspensão ao menos pelos próximos meses. Tanto a Wada quanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) revogaram suas suspensões contra a Rússia, e o Comitê Paralímpico Internacional disse que reabilitará os russos em 15 de março. O Ministério dos Esportes russo não respondeu de imediato a um pedido de comentário da agência inglesa de notícias Reuters.

Tóquio-2020

Fumar será proibido em todas as instalações da Olimpíada e da Paralimpíada de Tóquio-2020, disseram os organizadores do evento no mês passado. A decisão é parte das mudanças dramáticas ocorrendo no Japão, que está atrás de muitos países nos esforços de combate ao tabagismo, já que tentativas de reprimir o consumo de tabaco muitas vezes são barradas por políticos pró-fumo, donos de restaurantes e a Japan Tobacco, que tem um terço de sua participação como propriedade do governo. Na maioria das instalações esportivas japonesas existem áreas para fumantes, mas não será este o caso na Tóquio-2020. – Com base no desenvolvimento da lei, de regulamentações e da orientação do COI (Comitê Olímpico Internacional), a Tóquio-2020 decidiu adotar uma política rígida contra o tabagismo para proteger a saúde e a segurança de atletas, espectadores e autoridades – disseram os organizadores em um comunicado. – (A Tóquio-2020) proibirá fumar em instalações fechadas, instalações ao ar livre e nos perímetros de segurança das instalações operadas pela Tóquio-2020, diretriz semelhante àquela adotada durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang de 2018. – A Tóquio-2020 almeja deixar um legado de saúde pública aprimorada para o país como um todo. Ao contrário do que se viu na Londres-2012 e na Rio-2016, não haverá nem mesmo áreas para fumantes do lado de fora dos locais de competição, já que Tóquio está empenhada em melhorar sua imagem de uma das cidades em que mais se fuma no mundo. Menos de um quinto dos japoneses fumam hoje, a cifra era de cerca da metade da população 50 anos atrás, mas ativistas dizem que cerca de 15 mil japoneses, muitos deles mulheres e crianças, morrem devido ao fumo passivo todos os anos. As mudanças estão acontecendo lentamente. Em 2018, o Parlamento aprovou uma versão atenuada de uma proposta do Ministério da Saúde para limitar o fumo passivo que permite a prática em mais lugares do que foi proposto originalmente, incluindo cerca de metade dos locais para comer. Um projeto de lei mais severo aprovado por Tóquio que entrará em vigor no ano que vem proibirá o fumo em mais de 80 por cento destes locais. Fumar é proibido em escolas e hospitais, mas estes locais podem oferecer áreas externas para fumantes. O Ministério da Saúde japonês retirou a última máquina de venda de cigarros de sua sede em 2018.
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