Hubble revela galáxia Seyfert a 110 milhões de anos-luz na constelação de Peixe do Sul

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Publicado Segunda, 28 de Março de 2022 às 07:47, por: CdB

A imagem revela a estrutura que pertence às galáxias Seyfert, que são galáxias espirais ou irregulares com um núcleo ativo, cujo espectro de emissão contém diversas bandas largas brilhantes.Também é possível observar seus tentáculos de poeira escura atravessando o coração da galáxia.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

O Telescópio Espacial Hubble da NASA revelou a NGC 7172, uma galáxia espiral localizada a aproximadamente 110 milhões de anos-luz de distância na constelação do Peixe Austral.

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Hubble revela galáxia Seyfert a 110 milhões de anos-luz na constelação de Peixe do Sul

A imagem revela a estrutura que pertence às galáxias Seyfert, que são galáxias espirais ou irregulares com um núcleo ativo, cujo espectro de emissão contém diversas bandas largas brilhantes.

Também é possível observar seus tentáculos de poeira escura atravessando o coração da galáxia.

Estas características indicam poderosas emissões de gases em velocidades de milhares de quilômetros por segundo.

A NGC 7172 foi descoberta em 1834 pelo astrônomo britânico John Herschel.

Descoberta região de manchas solares

As manchas solares podem fazer chegar à Terra atividade solar que perturbaria setores tais como comunicações, sistemas de navegação e a rede elétrica.

Um enorme conjunto de manchas solares está em erupção sobre a ponta nordeste do Sol, escreve na quinta-feira passada o portal spaceweather.com.

As manchas solares são áreas escuras que podem ser observadas na camada solar conhecida como a fotosfera, e são produzidas pelo intenso fluxo magnético proveniente da superfície do Sol.

A região de manchas solares chamada AR2975 tem produzido erupções solares da classe C, consideradas de tamanho pequeno, e com efeitos mínimos na Terra. Ela tem uma parte central que é pelo menos duas vezes maior que a Terra. No entanto, a classe M representa uma ameaça séria, devido a poder criar apagões de rádio que afetariam as regiões polares do nosso planeta, e originar tempestades de radiação leve.

Segundo o Centro de Previsão do Tempo Espacial (SPWC, na sigla em inglês) dos EUA, tais eventos podem afetar as "comunicações, operações via satélite e aéreas, voos espaciais tripulados, sistemas de navegação e sondagem, e também a rede de energia elétrica".

A atividade solar que tem sua origem na região AR2975 poderá chegar à Terra em forma de ventos solares de alta velocidade, visto que o buraco coronal, que está perto do equador do Sol, está se dirigindo à Terra, relata no domingo o portal EarthSky.

Os buracos coronais são fontes de fluxos de vento solar, que têm o potencial de produzir tempestades geomagnéticas leves a moderadas. Essa elevada atividade geomagnética acaba por gerar auroras, que, de acordo com o SWPC, podem ser visualizadas em regiões distantes dos polos terrestres.

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