Huawei planeja gastar mais de US$ 300 milhões em financiamento para universidades

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Publicado Terça, 03 de Setembro de 2019 às 08:05, por: CdB

A Huawei luta contra uma proibição comercial de Washington que prejudica seus negócios desde maio e pode interromper seu acesso a fornecedores essenciais dos EUA.

Por Redação, com Reuters - de Hong Kong

A Huawei planeja gastar mais de US$ 300 milhões por ano no financiamento de pesquisas para universidades, disse um executivo da empresa nesta terça-feira, mesmo quando a empresa chinesa luta contra a proibição comercial dos EUA que prejudicou seus negócios e ligações acadêmicas.
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A Huawei planeja gastar mais de US$ 300 milhões por ano no financiamento de pesquisas para universidades
William Xu, presidente do instituto de pesquisa estratégica da fabricante de equipamentos de telecomunicações, fez os comentários em um evento da empresa na cidade chinesa de Chengdu, no sudoeste da China. A Huawei luta contra uma proibição comercial de Washington que prejudica seus negócios desde maio e pode interromper seu acesso a fornecedores essenciais dos EUA. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts dos Estados Unidos cortou os laços com a Huawei no início deste ano, depois que autoridades americanas começaram a investigar a empresa por supostas violações de sanções, enquanto a Universidade de Oxford do Reino Unido parou de aceitar financiamento da Huawei no ano passado. Xu disse que foram poucas as instituições que suspenderam seus laços com a empresa e que a Huawei alocaria recursos para instituições onde a empresa ainda era bem-vinda. – Esse valor (US$ 300 milhões por ano) só aumentará, e não diminuirá a partir de agora – disse ele.

Produtos chineses

A previsão da Best Buy para vendas mesmas lojas no ano foi reduzida para abaixo das estimativas dos analistas na semana passada, com a empresa citando novas tarifas norte-americanas que serão impostas às importações chinesas, como telefones, videogames e outros eletrônicos. A varejista de eletrônicos também sinalizou preocupações sobre a incerteza relacionada ao comportamento de compra do consumidor no segundo semestre do ano. A empresa reduziu sua previsão de vendas mesmas lojas no ano para a faixa de alta de 0,7% a 1,7%, ante 0,5% para 2,5%. Os analistas esperavam um aumento de 2%. O presidente Donald Trump disse na semana passada que as tarifas dos EUA sobre US$ 250 bilhões em importações chinesas subiriam para 30% dos atuais 25% a partir de 1º de outubro. Embora a Best Buy tenha dito que essas tarifas afetam apenas cerca de 7% do custo de seus produtos vendidos, uma taxa planejada de 15% sobre outros US$ 300 bilhões em produtos chineses atingirá a maioria dos produtos mais vendidos da Best Buy, como celulares e notebooks e entrará em vigor em 15 de dezembro. As vendas mesmas lojas totais da Best Buy aumentaram 1,6% no segundo trimestre encerrado em 3 de agosto, abaixo das estimativas de analistas de um aumento de 2,15%, segundo dados do Refinitiv do IBES. A receita subiu de US$ 9,38 bilhões para US$ 9,54 bilhões, pouco abaixo das expectativas de US$ 9,56 bilhões. Excluindo itens únicos, a empresa teve lucro de US$ 1,08 por ação no segundo trimestre, superando as estimativas dos analistas de US$ 0,99 por ação.
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