Hospital Municipal Rocha Faria faz campanha de doação de sangue

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Publicado Segunda, 05 de Fevereiro de 2024 às 15:39, por: CdB

O objetivo é reforçar os estoques do Hemorio no Carnaval. A unidade fornece hemoderivados para mais de 200 hospitais da rede pública do Rio de Janeiro, principalmente para emergências.


Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro


O Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, realizou nesta segunda-feira, das 10h às 15h, campanha de doação de sangue no Espaço Cegonha, no primeiro andar da unidade.




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O Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, realizou campanha de doação de sangue

O objetivo é reforçar os estoques do Hemorio no Carnaval. A unidade fornece hemoderivados para mais de 200 hospitais da rede pública do Rio de Janeiro, principalmente para emergências.


Doar sangue é seguro e salva vidas. Depois da coleta, os componentes sanguíneos são separados e quatro pessoas podem ser beneficiadas. E, 24h após a doação, o organismo do doador começa a recompor algumas substâncias que foram retiradas, de forma que a coleta de sangue seguinte pode ser feita após oito semanas para homens e 12 para mulheres, pois o sangue já estará com os componentes reconstituídos.


Para ser um doador de sangue é necessário apresentar documento oficial de identidade com foto; ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 devem estar com autorização do responsável); estar bem de saúde e pesar mais de 50 kg. Não precisa estar de jejum. Mas é recomendado que a pessoa não tenha ingerido comida gordurosa nas últimas quatro horas. Outro fator importante é estar descansado. E em 30 dias o voluntário pode pegar o resultado dos exames laboratoriais feitos com uma pequena amostra sanguínea retirada da doação.


Pessoas que fizeram tatuagem ou colocaram piercings devem aguardar seis meses para fazer a doação. Quem teve covid-19 recentemente precisa aguardar dez dias após a recuperação.



Prefeitura do Rio abre polos de atendimento para pacientes com dengue


O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, abriram, nesta segunda-feira (5/2), o primeiro polo de atendimento para pacientes com dengue, em Curicica, Zona Oeste da cidade. Outros dois polos foram abertos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, também na Zona Oeste, região que concentra os maiores números de casos da doença. São os primeiros de um total de 10 previstos, inicialmente, no plano de contingência da Prefeitura para o enfrentamento da epidemia.


– Hoje, estamos ampliando nossa capacidade instalada para atender a todas as pessoas que tenham sintomas da dengue. Aqui, o paciente consegue fazer todo o tratamento. Ele chega, faz o hemograma e também a sorologia. Se precisar, faz a hidratação venosa e oral aqui mesmo. E se precisar de internação, temos leitos dedicados para arboviroses e infectologia. O objetivo é reduzir o número de casos graves e de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença – destacou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.


Os polos estão localizados em unidades de Atenção Primária ou hospitais, e funcionarão de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. Durante o carnaval, o funcionamento será ininterrupto, inclusive no próximo domingo.


O polo de Curicica funciona no Hospital Municipal Raphael de Paula Souza (Estrada de Curicica, 2.000) e conta com 20 cadeiras de medicação. Em Campo Grande, foi instalado no CMS Belizário Penna (Rua Franklin, 29), com 28 poltronas e macas. Já em Santa Cruz fica na Policlínica Lincoln de Freitas Filho (Rua Álvaro Alberto, 601), com 11 cadeiras e macas. Todos eles contam com consultório e sala de coleta e terão plantões diários com cerca de 12 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de pessoal de apoio operacional.


– Sabemos que 75% dos focos do mosquito encontram-se nas nossas casas. Então, a população tem um papel fundamental neste momento na prevenção. As pessoas não devem se automedicar. Os sintomas já são conhecidos: febre alta, dores nas articulações e atrás dos olhos, e manchas na pele. Devem procurar o atendimento na unidade de saúde para que os casos não se agravem. É muito bom ver o Hospital Raphael de Paula Souza recuperar plenamente a sua capacidade de atender à população, e com mais esse polo de tratamento contra a dengue – disse a ministra Nísia Trindade.


Os polos são preparados para o diagnóstico e tratamento das pessoas com dengue, com pontos para hidratação venosa ou oral, conforme necessidade de cada caso. Para os quadros mais graves, com indicação de internação, os pacientes serão regulados como emergências pela Central Municipal de Regulação e transferidos para leitos dedicados à dengue nos hospitais da rede de urgência e emergência do município. O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG), em Acari, será unidade de concentração para a doença, inicialmente com 20 leitos. O Hospital Ronaldo Gazolla, que durante a pandemia da covid-19 foi referência para o tratamento dos pacientes com quadros mais graves, tem expertise e preparo para passar rapidamente pelas alterações de fluxo necessárias em uma situação de epidemia.


Usuária do CMS Raphael de Paula Souza, Cirlane Sampaio, de 62 anos, trouxe a neta Karina, de 9, ao polo de atendimento na manhã desta segunda-feira (5/2). Com queixa de febre, dor de cabeça, falta de apetite e cansaço, a menina fez um hemograma e a prova do laço, que deu negativo.


— Por causa da epidemia, fiquei alerta. A gente precisava desse polo aqui em Curicica, porque tem muita gente com dengue. Aproveitei que tinha que buscar um remédio e trouxe minha neta. O atendimento foi excelente, sem burocracia. Você vem, faz o teste e é atendido, tudo muito rápido – afirmou Cirlane.


Ainda esta semana estão previstas as inaugurações de outros sete polos para dengue, nos bairros de Bangu, Madureira, Del Castilho, Tijuca, Gávea, Centro e Complexo do Alemão. Caso haja necessidade, em razão do aumento do número de casos, mais centros de atendimento poderão ser abertos. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de pacientes devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.




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