Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 2024

Haddad admite que irá rever, para cima, projeção de crescimento

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Segunda, 14 de Outubro de 2024 às 20:03, por: CdB

Segundo o ministro da Fazenda, economista Fernando Haddad, o Brasil não deve crescer abaixo da média mundial neste ano. Ele também afirmou que é possível que o país mantenha um crescimento médio de 2,5% a longo prazo – e sem riscos para a estabilidade das contas públicas.

Por Redação – de São Paulo

Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad admitiu nesta segunda-feira, que o governo poderá rever, mais uma vez neste ano, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024.

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está otimista quanto ao futuro da economia

— Talvez a gente tenha que rever, ainda não, mas talvez a gente tenha que rever mais uma vez o PIB deste ano — afirmou, durante reunião promovida pelo banco Itaú BBA, na capital paulista.

 

Sem riscos

Segundo Haddad, o Brasil não deve crescer abaixo da média mundial neste ano. Ele também afirmou que é possível que o país mantenha um crescimento médio de 2,5% a longo prazo – e sem riscos.

— Do meu ponto de vista, não tem por que não mirar uma taxa de crescimento, no mínimo, equivalente à média mundial. Nós ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos. E eu penso que o Brasil pode mirar uma taxa de crescimento média acima de 2,5%, sem nenhum risco, na minha opinião, de desequilíbrios importantes — acrescentou.

 

Choques

Ainda durante o Itaú BBA Macrovision, um dos mais tradicionais eventos do mercado financeiro, Haddad também afirmou que a inflação deste ano tende a ficar dentro da banda de tolerância da meta.

— A inflação – mesmo com o choque de oferta importante, por falta d’água, que impacta a produção de alimentos e energia elétrica; e pelo desastre que aconteceu no Rio Grande do Sul, que foi enfrentado, na minha opinião, com muita proficiência – mesmo com esses choques todos, nós estamos discutindo se a inflação vai ficar dentro do teto da banda ou não. Ou seja, temos alguma perspectiva de ficar ainda dentro do teto, ou seja, uma inflação menor do que a do ano passado — resumiu.

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