Guedes espera permanecer no cargo se Bolsonaro vencer eleições

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Publicado Quinta, 19 de Maio de 2022 às 13:04, por: CdB

De acordo com o ministro da Economia, o empresário Paulo Guedes, a proposta de menor porte poderia incluir uma taxação de 10% sobre a distribuição de lucros e dividendos. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados no ano passado, e que se encontra travado no Senado, prevê uma alíquota de 15% — o governo havia proposto 20% inicialmente.

Por Redação - de Brasília
Ministro da Economia, o empresário Paulo Guedes disse, nesta quinta-feira, que permanecerá no cargo em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), caso ele consiga superar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a aliança política de direita permanecer íntegra.
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Paulo Guedes acredita que Bolsonaro poderá vencer as próximas eleições
— Se essa coalizão (de direita), que é o caminho da prosperidade, seguir, é natural que eu apoie, ajude e esteja lá — disse, ao avaliar que esse grupo político vem se fortalecendo e ampliando viés reformista. Em um encontro promovido por Arko Advice e Traders Club, Guedes ainda voltou a defender um corte de encargos trabalhistas para dinamizar a economia, apoiando também a privatização da Petrobras. — Hoje falta petróleo, não é? Quem sabe se privatizar a Petrobras vai ter petróleo, todo mundo vai entrar (nesse mercado)? — questionou.

Refis

Na apresentação, Guedes disse ser possível aprovar ainda neste ano uma minirreforma do Imposto de Renda, justificando que um grupo político tem interesse em cortar impostos de empresas e outro grupo importante quer um programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis). De acordo com o ministro, a proposta de menor porte poderia incluir uma taxação de 10% sobre a distribuição de lucros e dividendos. O texto aprovado pela Câmara no ano passado, e que travou no Senado, prevê uma alíquota de 15% — o governo havia proposto 20% inicialmente. A proposta teria ainda, segundo ele, um Refis e um corte de tributos sobre empresas em menor proporção do que o planejado pelo governo anteriormente, dos atuais 34% para cerca de 28%.  — O texto aprovado pela Câmara e que travou no Senado levaria a tributação para 26% — resume o ministro.
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