Publicado Quarta, 28 de Junho de 2023 às 12:42, por: CdB
No mundo do futebol, o debate entre o gramado sintético e o gramado natural é algo que vem sendo discutido há anos. Enquanto alguns defendem a beleza e autenticidade do gramado natural, outros acreditam que o gramado sintético oferece vantagens significativas.
Neste artigo, analisamos cuidadosamente as características, benefícios e desvantagens de ambos os tipos de gramado, a fim de descobrir se o gramado sintético é realmente melhor do que o natural.
Quais as diferenças entre a grama sintética e a natural?
É sabido por todos que a grama natural proporciona uma superfície macia e orgânica, que absorve melhor os impactos e oferece uma sensação autêntica aos jogadores. No entanto, requer cuidados constantes, como irrigação, corte, adubação e controle de pragas, para se manter em boas condições.
Em termos de manutenção e reparos, o gramado natural realmente dá bem mais trabalho do que o sintético, principalmente em estádios onde ocorrem mais de um jogo por semana. O desgaste provocado por esses jogos compromete, de forma substancial, a prática do futebol, prejudicando o espetáculo e aumentando a possibilidade de lesões nos jogadores.
Dessa forma, um dos principais argumentos a favor do gramado sintético é a sua durabilidade. Ao contrário do gramado natural, o gramado sintético é feito de materiais resistentes que não se desgastam facilmente. Isso significa que, mesmo após longos períodos de uso intenso, o gramado sintético mantém sua qualidade original, proporcionando um campo de jogo uniforme e seguro.
Há também a opção da implementação de um gramado híbrido, que é uma combinação de grama natural e fibras sintéticas. Dessa forma, esse tipo de gramado consegue aliar a sensação tátil do gramado natural á durabilidade da grama sintética, sem precisar de uma manutenção tão rígida. Em suma, a grama híbrida é uma opção intermediária, que busca aliar a naturalidade da natural com a resistência da sintética.
Mas afinal de contas, qual é melhor?
A resposta dessa pergunta vai depender de alguns fatores, como o local do estádio, o clima desse local e a carga de jogos semanais que ocorrem no gramado. Por exemplo, o Maracanã e o Castelão são estádios que costumam receber, pelo menos, dois jogos por semana e, nesses casos, a grama natural é uma péssima escolha.
Sabemos que os estádios grandes recebem jogos com grande apelo do público e são verdadeiros eventos, contando com cobertura massiva de grandes veículos de mídia e também de sites relacionados ao esporte, como a aposta esportiva na ibet, NetBet, Betano, entre outros. Dessa forma um gramado em más condições pode prejudicar demais o jogo, fazendo com que uma partida com dois ótimos times, se torne um jogo comum com poucos lances de gol.
Entretanto a opção por uma grama totalmente sintética pode causar um impacto muito grande sobre os aspectos do jogo, fazendo com que alguns jogadores tenham dificuldade de se adaptar em um primeiro momento. O ideal para grandes ligas, com um bom número de jogos, é usar o gramado híbrido, que reúne as características positivas do gramado sintético, no que se refere a manutenção, mas não muda tanto os aspectos da prática do futebol, quanto o gramado híbrido.
É uma questão de custos, manter uma grama natural perfeita exige uma enorme quantia de recursos, além de haver fatores que fogem ao planejamento, como alterações climáticas bruscas, que fazem com que o gramado perca sua vida útil, dessa forma, mesmo com um alto investimento, os resultados de qualidade do gramado podem não atingir o patamar esperado. Portanto, exemplos como o Allianz Parque (estádio do Palmeiras) mostram que, apesar de alguns protestos vindos de torcedores rivais e parte da mídia, o gramado híbrido é, atualmente, a melhor opção para as grandes ligas.
