O prazo para a saída dos funcionários norte-americanos começou à meia-noite desta terça-feira, informou o texto, onde está escrito que os diplomatas na Venezuela comprometem a estabilidade e a paz da nação bolivariana.
Por Redação, com Sputnik - de Caracas
O governo da Venezuela anunciou que não estenderá a permanência dos diplomatas norte-americanos no país latino-americano.
O prazo para a saída dos funcionários americanos começou à meia-noite desta terça-feira, informou o texto, onde está escrito que os diplomatas na Venezuela comprometem a estabilidade e a paz da nação bolivariana.
– A permanência desse pessoal em território venezuelano implica riscos para a paz, integridade e estabilidade do país, como tem sido insinuado em numerosas ocasiões por diferentes porta-vozes ao mais alto nível da administração (do presidente norte-americano, Donald) Trump, que têm ameaçado com o uso da força militar como pretexto para proteger seu pessoal diplomático em Caracas – acrescenta. Caracas acusa funcionários da Casa Branca de dirigirem pessoalmente operações para justificar uma intervenção militar no país venezuelano. Mais cedo, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que a presença dos diplomatas no país latino-americano se tornou "uma restrição à política norte-americana", informando que retiraria todos os seus funcionários restantes da Venezuela durante a semana. As tensões na Venezuela aumentaram no dia 23 de janeiro, quando o líder oposicionista Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, declarou ser o presidente interino do país. Washington reconheceu imediatamente Guaidó e confiscou bilhões de dólares em ativos venezuelanos. Ao mesmo tempo, Rússia, China, Turquia e alguns outros países confirmaram seu apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro.