Governo reduz voos do Aeroporto Santos Dumont para ampliar fluxo no Galeão

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Publicado Sexta, 11 de Agosto de 2023 às 11:57, por: CdB

A restrição dos voos foi tomada em conjunto pelo governo do Estado e a prefeitura do Rio, com a finalidade de aumentar a demanda do Aeroporto Internacional, que apresenta uma queda muito grande no número de voos.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França assinou na quinta-feira, no Rio de Janeiro, a portaria que vai garantir a migração dos voos do Santos Dumont, na área central da cidade, para o Aeroporto Internacional do Galeão (Tom Jobim), na Ilha do Governador. A medida entrará em vigor a partir do dia 2 de janeiro de 2024.




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A restrição dos voos foi tomada em conjunto pelo governo do Estado e a prefeitura do Rio

O documento foi assinado durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa Tech), que vai funcionar na região do Porto Maravilha, na Zona Portuária da cidade. Com a medida, as operações do Santos Dumont vão ficar limitadas para voos distantes até um raio de 400 quilômetros (km).


A restrição dos voos foi tomada em conjunto pelo governo do Estado e a prefeitura do Rio, com a finalidade de aumentar a demanda do Aeroporto Internacional, que apresenta uma queda muito grande no número de voos e, consequentemente, no número de passageiros. Atualmente, o Galeão opera com 20% da sua capacidade.


O Aeroporto Santos Dumont terá também a sua capacidade operacional reduzida já a partir de outubro. Cada companhia aérea terá de reduzir de 30% a 50% a oferta de voos para que reduza, até o final de 2023, o número máximo anual de 10 milhões de passageiros. Desta forma, o Santos Dumont só terá voos para Congonhas e Vitória. Os voos para Brasília, no primeiro momento, também vão sair do Aeroporto Internacional.



Movimento do fluxo aeroviário no Rio de Janeiro


O ministro disse que a assinatura do documento visa a aumentar o movimento do fluxo aeroviário no Rio de Janeiro de modo a facilitar o trânsito de passageiros no Rio de Janeiro e incentivar a economia local.


França disse ao prefeito Eduardo Paes que a assinatura dessa portaria foi possível com o empenho do presidente Lula. O ministro disse que Lula combinou com o prefeito Eduardo Paes para encontrar um formato jurídico para essa operação. “O ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), então, encontrou uma forma jurídica para dar lastro a essa decisão”, disse o ministro.


– O que a gente quer é que possa voltar a ter no Aeroporto Internacional do Galeão um número muito maior de voos e passageiros. O Galeão é o maior aeroporto físico do Brasil e também queremos que ele retorne a ter muitos voos e muitos passageiros que é a nossa vontade – acrescentou França.





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