Governo de Israel amplia ataques e determina que população de Gaza vá para o Sul

Arquivado em:
Publicado Sábado, 28 de Outubro de 2023 às 13:07, por: CdB

As forças armadas de Israel realizaram bombardeios em Gaza durante toda a noite de sexta-feira, e, como consequência, centenas de edifícios ficaram "completamente destruídos", informou neste sábado a Defesa Civil palestina.


Por Redação, com ABr - de Gaza


Um comunicado divulgado pelo porta-voz das forças armadas israelenses neste sábado pede que a população do norte de Gaza e da Cidade de Gaza se desloque imediatamente para o Sul. "Sua janela de agir está se fechando. Vão para o Sul, para sua própria segurança", disse.  




ataque.jpeg
Janela para evacuar Norte de Gaza está se fechando", disse Porta-voz

Israel continua a expandir a sua operação terrestre em Gaza com infantaria e veículos blindados apoiados por "ataques massivos", aéreos e marítimos, disse neste sábado o porta-voz militar israelense. As forças armadas de Israel realizaram bombardeios em Gaza durante toda a noite de sexta-feira, e, como consequência, centenas de edifícios ficaram "completamente destruídos", informou neste sábado a Defesa Civil palestina.


O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo palestino Hamas, anunciou neste sábado que chegou a 7.703 o número de mortos na região desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro. 


Segundo Israel, os ataques com caças levaram à morte do chefe do comando aéreo do Hamas, que teria participado no planeamento do ataque de 07 de outubro, que deixou mais de 1 mil mortos e em Israel e deu início ao conflito.


Conflito no Oriente Médio


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira, com 120 votos favoráveis e 14 contrários, a proposta de resolução sobre o conflito no Oriente Médio apresentada pela Jordânia e que foi assinada por 39 países com assento no colegiado. A proposta aprovada pede uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza ao cessar das hostilidades”. 


O documento pede ainda “a libertação imediata e incondicional de todos os civis que permanecem ilegalmente mantidos em cativeiro”. 


A Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras também fez um apelo pelo fim dos conflitos.


"Já é tempo de por fim ao derramamento de sangue indiscriminado e os ataques maciços em Gaza. Hoje é impossível aos nossos colegas trabalhar em segurança devido aos ataques generalizados ao sistema de saúde, que afetaram hospitais, ambulâncias, pessoal médico e os doentes. Os profissionais do MSF que permanecem no norte de Gaza dizem-nos que estão exaustos, tanto mental como fisicamente", afirmou a diretora executiva da organização, Avril Benoît. 




Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo