O governo trabalha, hoje, com o banco estatal BNDES para financiar linhas de crédito adicionais “e ajudar no refinanciamento das dívidas de produtores, distribuidores de insumos agrícolas e revendedores de máquinas e combustíveis”, disse a jornalistas o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Favaro.
Por Redação, com Bloomberg - de Brasília
O ajuste internacional de preços sobre commodities como milho e soja, que tem levado uma série de empresas do agronegócio à falência, levou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a estruturar um pacote de resgate para agricultores inadimplentes e empresas agrícolas que enfrentam dificuldades.
O governo trabalha, hoje, com o banco estatal BNDES para financiar linhas de crédito adicionais “e ajudar no refinanciamento das dívidas de produtores, distribuidores de insumos agrícolas e revendedores de máquinas e combustíveis”, disse a jornalistas o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Favaro.
Crescimento
O plano inclui empréstimos em dólares ou em reais com um período de carência de dois anos e cinco anos para pagamento, afirmou o ministro.
— O Brasil está vivenciando um bom momento no mercado mundial. O BNDES tem uma taxa de inadimplência muito próxima de zero, a mais baixa entre os bancos de investimento — disse Favaro à agência norte-americana Bloomberg News.
Quanto ao tamanho do programa, Fávaro acrescenta que incluirá “tanto quanto for necessário”. O financiamento, acredita, “forneceria um alívio muito necessário para uma indústria que é o principal motor de crescimento econômico do Brasil”.
Os agricultores do país têm entrado com pedido de recuperação judicial em uma taxa alarmante, afetando as vendas de produtos, incluindo fertilizantes e tratores, e prejudicando os investidores em fundos focados em agronegócio conhecidos como Fiagros.