Funcionários da UE invadem escritórios da Gazprom na Alemanha, diz mídia

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Publicado Quarta, 30 de Março de 2022 às 10:57, por: CdB

Reguladores da UE invadiram nesta quarta-feira os escritórios da empresa russa de gás Gazprom, na Alemanha, de acordo com fonte citada pelo Bloomberg. A invasão seria parte de uma investigação nos escritórios alemães da Gazprom.

Por Redação, com Sputnik - de Berlim

No início do ano, alguns legisladores europeus pediram ao chefe antitruste da UE que iniciasse uma investigação sobre suposto abuso de poder da Gazprom para pressionar políticos a aprovarem o gasoduto Nord Stream 2.

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Funcionários da União Europeia invadem escritórios da Gazprom na Alemanha, diz mídia

Reguladores da UE invadiram nesta quarta-feira os escritórios da empresa russa de gás Gazprom, na Alemanha, de acordo com fonte citada pelo Bloomberg. A invasão seria parte de uma investigação nos escritórios alemães da Gazprom sobre a suposta responsabilidade da empresa russa no aumento dos preços na Europa.

De acordo com o relatório citado, funcionários da UE entraram nas sedes Germania GmbH e Wingas GmbH, da Gazprom, que abastecem cerca de 20% do mercado alemão.

Os preços do gás aumentaram drasticamente nas últimas semanas em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia e às sanções antirrussas sem precedentes impostas pelo Ocidente, como resposta à operação.

Crise energética

A Europa vem sofrendo com a crise energética desde o final de 2021. A chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager, questionou empresas de gás em janeiro deste ano, incluindo a Gazprom, sobre o fornecimento parcial de reservas, após acusações de que a gigante russa estava retendo a produção extra que poderia ser liberada para reduzir o aumento dos preços.

A Gazprom negou repetidas vezes quaisquer alegações de ilegalidades, enfatizando que estava fornecendo gás de acordo com seus contratos.

O presidente russo, Vladimir Putin, assim como as autoridades de energia do país, disseram que as políticas da UE, incluindo a suspensão da certificação do gasoduto Nord Stream 2, devem ser responsabilizadas pela crise.

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