Franceses voltam às ruas para protestar contra reforma

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Publicado Quinta, 06 de Abril de 2023 às 07:45, por: CdB

As manifestações desta quinta-feira ocorrem um dia depois do fracasso da tentativa de diálogo entre o governo e sindicalistas. 


Por Redação, com CartaCapital - de Paris


Os franceses voltaram a protestar contra o avanço da Reforma da Previdência realizada por Emmanuel Macron e seus aliados na França. As manifestações desta quinta-feira, novamente, arrastam multidões e marcam o 11º dia de paralisações contra a medida, que aumenta a idade para se aposentar de 62 para 64 anos. O texto foi aprovado sem o voto de deputados.




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Os franceses voltaram a protestar contra o avanço da Reforma da Previdência realizada por Emmanuel Macron

As manifestações desta quinta-feira ocorrem um dia depois do fracasso da tentativa de diálogo entre o governo e sindicalistas. Ao todo, mais de 350 atos foram convocados em diferentes cidades da França. A capital Paris, novamente, deve receber o maior número de manifestantes. Por lá, já se reuniram mais de 1 milhão de pessoas contrárias ao texto de Macron.


Em todas as ocasiões, os protestos registraram violência e confronto com a polícia local. Tem sido comum o dia ser finalizado com centenas de franceses detidos.



Os protestos


Nesta semana, os lixeiros retomaram as greves em várias cidades do país. Em Paris, os garis vão parar por tempo ilimitado a partir de 13 de abril. O Ministério do Interior prevê a participação de 600 mil a 800 mil pessoas nas passeatas em todo o território, de 60 mil a 90 mil manifestantes apenas na capital.


O esquema policial será robusto: 11,5 mil agentes no plano nacional e 4,2 mil homens na capital. Em Paris, a marcha dos sindicatos sai às 14h no horário local, 9h de Brasília, da praça dos Inválidos (7° distrito) na direção da praça da Itália (13°), na zona sul da cidade.


Os serviços de Inteligência também antecipam a participação de centenas de radicais e admitem que além de ativistas de extrema-esquerda, os protestos contam cada vez mais com militantes de perfil heterogêneo, adeptos da violência contra a autoridade do Estado, jovens feministas, estudantes, coletes amarelos, complotistas e outros cidadãos insatisfeitos com a atuação do presidente Emmanuel Macron.


As manifestações desta quinta-feira ocorrem um dia depois do fracasso da tentativa de diálogo entre o governo e sindicalistas.


 

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