França proíbe aplicações em celulares de trabalho do funcionalismo

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Publicado Sexta, 24 de Março de 2023 às 08:20, por: CdB

Entre as aplicações banidas estão jogos como Candy Crush, as plataformas de streaming, como a Netflix, e as plataformas recreativas, como o TikTok. A rede social Twitter também está incluída na lista.


Por Redação, com RTP - de Paris


O governo francês proibiu nesta sexta-feira a instalação e o uso de aplicações recreativas, como a rede social chinesa TikTok e a plataforma norte-americana de streaming Netflix, nos telefones celulares de trabalho dos 2,5 milhões de funcionários públicos.




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Entre elas estão o Tik Tok e a Netflix

As aplicações, de acordo com o governo, apresentam "riscos de cibersegurança para a proteção dos dados dos servidores e da administração".


Várias instituições e governos ocidentais proibiram ou restringiram o uso do TikTok nos telefones de trabalho.


Entre as aplicações banidas estão jogos como Candy Crush, as plataformas de streaming, como a Netflix, e as plataformas recreativas, como o TikTok. A rede social Twitter também está incluída na lista.


A proibição, enviada aos vários ministérios por meio de uma instrução normativa, entra em vigor imediatamente e não abrange os telefones pessoais dos servidores.


Os que desejarem usar uma das aplicações proibidas para comunicação institucional devem pedir permissão no departamento de informática do seu ministério ou do órgão público.


Em caso de violação da proibição, ainda não está previsto nenhum sistema unificado de sanções.


Qualquer medida punitiva deverá ser decidida "em nível da gestão" de cada ministério ou organismo.



TikTok


O governo norte-americano, a Comissão Europeia, os governos canadense e britânico, entre outros países e organizações, proibiram recentemente seus funcionários de usarem o TikTok nos telefones de trabalho.


No centro da medida está uma lei chinesa de 2017, que exige que as empresas locais entreguem dados pessoais relevantes para a segurança nacional mediante solicitação das autoridades.


O governo chinês "nunca pediu e nunca pedirá a alguma empresa ou indivíduo que recolha ou entregue dados do estrangeiro que violem as leis locais", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.



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