Famílias dos 157 passageiros da Ethiopian Airlines choram seus mortos

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Publicado Domingo, 10 de Março de 2019 às 15:30, por: CdB

Entre as vítimas também há 18 canadenses, oito chineses, oito americanos, oito italianos, sete franceses, sete britânicos, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, quatro eslovacos, três austríacos e três suecos.

 
Por Redação, com agências internacionais - de Nairóbi
  Um avião da Ethiopian Airlines para Nairóbi caiu minutos após a decolagem neste domingo, matando todos as 157 pessoas a bordo e levantando questões sobre a segurança do Boeing 737 MAX 8, um novo modelo que também caiu na Indonésia em outubro. O Ministério dos Transportes do Quênia confirmou que o equipamento voava de Adis Abeba a Nairóbi e matou pessoas de 35 nacionalidades, incluindo 32 quenianos e nove etíopes.
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Parentes das vítimas, em Naoróbi, ainda esperavam mais detalhes sobre os acontecimentos
Além disso, entre as vítimas também há 18 canadenses, oito chineses, oito americanos, oito italianos, sete franceses, sete britânicos, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, quatro eslovacos, três austríacos, três suecos, três russos, dois espanhóis, dois poloneses, um belga, um norueguês e um sérvio. Também há vítimas de Marrocos, Moçambique, Ruanda, Somália, Sudão, Togo, Uganda, Indonésia, Israel e Iêmen. Quatro pessoas estavam registradas com passaportes das Nações Unidas (ONU). O Quênia receberia nesta semana uma conferência de arqueologia da Unesco e uma assembleia da ONU sobre meio ambiente.

Sicília

Ainda nesta tarde, o secretário de Cultura da Sicília, o arqueólogo Sebastiano Tusa, é um dos oito italianos mortos no acidente aéreo. Tusa, 66 anos, comandava as políticas culturais da quarta região mais populosa da Itália desde abril de 2018, no governo conservador de Nello Musumeci. Ele também era professor de paleontologia na Universidade dos Estudos Freira Orsola Benincasa, de Nápoles. — Estou destruído, é uma tragédia terrível na qual ainda não consigo acreditar. Perdi um amigo, um trabalhador incansável, um secretário de grande capacidade técnica e equilíbrio, que ia ao Quênia a trabalho. Um homem honesto e de bem, que amava a Sicília como poucos — disse o governador Musumeci. Filho do também famoso arqueólogo Vincenzo Tusa, o italiano viajava para o Quênia, onde já havia estado em dezembro passado com sua esposa, Valeria Patrizia Li Vigni, diretora do Museu de Arte Contemporânea de Palermo. Ele participaria de uma conferência de arqueologia da Unesco.
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