Explosões no ministério da Educação da Somália deixam dezenas de vítimas

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Publicado Sábado, 29 de Outubro de 2022 às 11:57, por: CdB

O Al Shabaab, aliado da Al Qaeda, que tem lutado na Somália há mais de uma década, está tentando derrubar o governo central e estabelecer seu próprio domínio baseado em uma interpretação rígida da sharia.

Por Redação, com Reuters - de Mogadíscio

Duas explosões de carros-bomba no ministério da Educação da Somália, na capital Mogadíscio, mataram ou feriram várias pessoas neste sábado, disse a polícia e uma agência de notícias estatal.
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Explosões de carros-bomba no ministério da Educação da Somália deixam dezenas de vítimas
Não se sabe quem está por trás das explosões, mas o grupo islâmico Al Shabaab frequentemente realiza bombardeios e ataques com armas na cidade e outros locais. – Dois carros-bomba atingiram as paredes do ministério – disse Nur Farah, capitão da polícia. A primeira explosão atingiu o ministério e a segunda ocorreu no momento em que as ambulâncias chegavam e as pessoas se reuniam para ajudar as vitimas, disse Farah à agência inglesa de notícias Reuters. Uma agente de segurança do ministério, que se identificou como Hassan, disse à Reuters que viu pelo menos 12 corpos e mais de 20 pessoas feridas. A agência de notícias estatal Sonna afirmou que as explosões causaram "várias vítimas civis, incluindo o jornalista independente Mohamed Isse Kona".

Ataque

Um jornalista da Reuters perto do local afirmou que as duas bombas explodiram em um intervalo de minutos e quebraram janelas nas redondezas. O sangue das vítimas das explosões cobriu a rua no lado de fora do prédio, disse. – A segunda explosão queimou nossa ambulância, no momento em que chegávamos para transportar as vítimas da primeira explosão – disse Abdikadir Abdirahman, do serviço de ambulância Aamin, à Reuters. Um piloto e um atendente de primeiros socorros foram feridos na explosão, disse. O Al Shabaab, aliado da Al Qaeda, que tem lutado na Somália há mais de uma década, está tentando derrubar o governo central e estabelecer seu próprio domínio baseado em uma interpretação rígida da sharia.
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