De acordo com a imprensa local, as explosões ocorreram durante uma cerimônia em homenagem ao antigo chefe da Guarda Revolucionária do Irã, morto em um ataque aéreo dos Estados Unidos há exatos quatro anos. Ao todo, 103 pessoas faleceram.
Por Redação, com ANSA - de Teerã
Mais de 100 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas no Irã em decorrência de duas explosões nas proximidades do cemitério onde o falecido general Qassem Soleimani está enterrado.
De acordo com a imprensa local, as explosões ocorreram durante uma cerimônia em homenagem ao antigo chefe da Guarda Revolucionária do Irã, morto em um ataque aéreo dos Estados Unidos há exatos quatro anos. Ao todo, 103 pessoas faleceram.
Milhares de pessoas estavam participando da cerimônia em Kerman, na região central do país.
Ainda não há informações concretas se as explosões foram um ataque terrorista ou um acidente.
Força Al Quds
O antigo major-general da Força Al Quds era considerado um dos homens mais poderosos de Teerã.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, lamentou as explosões e definiu a tragédia como um "ataque terrorista". "Estamos profundamente tristes pelo hediondo ataque terrorista que ocorreu na província de Kerman, no Irã", escreveu.
O governo do Irã anunciou que vai declarar nesta quinta-feira um dia de luto oficial em homenagem aos mortos nas explosões. Já o ministro do Interior de Teerã, Ahmad Vahidi, garantiu que o país adotará uma resposta "forte e destrutiva" contra os responsáveis.
– Obtivemos algumas informações sobre as explosões que ocorreram em Kerman, mas devemos conduzir mais investigações. Os culpados receberão um duro tapa na cara – disse o político.