Publicado Sexta, 25 de Março de 2011 às 09:59, por: CdB
A economia dos Estados Unidos cresceu mais que o estimado anteriormente no quarto trimestre de 2010, com as empresas mantendo investimentos sólidos e reforçando os estoques para satisfazer a demanda crescente, enquanto os lucros corporativos subiram 3,3%.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA foi revisado para a taxa anualizada de 3,1%, informou o Departamento de Comércio em estimativa final, mais que a leitura anterior de 2,8%. Economistas esperavam uma revisão para 3%.
A economia dos Estados Unidos cresceu 2,6% no terceiro trimestre. Em 2010 como um todo, o PIB avançou 2,9%, enquanto os lucros empresariais cresceram 20,4% no ano, a maior alta desde 2004.
O governo elevou as estimativas do quarto trimestre para refletir um investimento privado mais forte e uma acumulação de estoques maior que o calculado inicialmente.
O investimento das empresas cresceu 7,7 %, e não 5,3 %, impulsionado por gastos com equipamentos, softwares e prédios. No terceiro trimestre, a alta foi de 10%.
Os estoques empresariais subiram 16,2 bilhões de dólares, e não 7,1 bilhões, subtraindo 3,42 pontos percentuais do crescimento do PIB, e não 3,70 pontos.
Excluindo estoques, a economia cresceu 6,7%, a maior taxa desde de aumento na demanda doméstica e estrangeira desde 1998. As compras domésticas subiram 3,2 %, e não 3,1%.
O gasto do consumidor, responsável por mais de dois terços da atividade econômica norte-americano, cresceu 4 % nos últimos três meses de 2010, ante 4,1% na leitura inicial.
Ainda é a maior alta desde o quarto trimestre de 2006 e uma aceleração em relação à taxa de 2,4% registrada no terceiro trimestre.
O crescimento das exportações e das importações não foi tão forte quanto o estimado. O comércio adicionou 3,27 pontos percentuais à expansão do PIB, e não 3,35 pontos.
A queda do investimento público foi revisada de 1,5 para 1,7%, com fraqueza nos governos estaduais e municipais.
O relatório do PIB confirmou a retomada das pressões inflacionárias devido à escalada dos preços de alimentos e gasolina. A alta do índice de gasto pessoal no quarto trimestre foi revisada de 1,8 para 1,7%. No terceiro trimestre, o acréscimo foi de 0,8%.
Mas o núcleo do índice, observado de perto pelo Federal Reserve, avançou 0,4%, e não 0,5% como divulgado anteriormente. É a menor alta já registrada.
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